A FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFESSORES DE BIOLOGIA NO ESTADO DE PERNAMBUCO – DESAFIOS E DISSONÂNCIAS

Autores

  • Lucielma Bernardino Coelho de Arruda Universidade Federal de Pernambuco/Centro Acadêmico do Agreste
  • Kátia Silva Cunha Universidade Federal de Pernambuco/Centro Acadêmico do Agreste

DOI:

https://doi.org/10.22407/2176-1477/2019.v10i3.1094

Palavras-chave:

Formação de professores, Formação continuada, Professores de Biologia.

Resumo

Analisando documentos que orientam e definem as políticas curriculares para a formação de professores em âmbito nacional como as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Ciências Biológicas e as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduandos e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada, além dos Parâmetros de Formação Docente do Estado de Pernambuco; e estabelecendo um contraponto com entrevistas realizadas com docentes de Biologia da Rede Estadual de Pernambuco, procurou-se compreender, através dos discursos presentes, como se planejam e efetivam as formações continuadas desses profissionais. Uma das conclusões da presente pesquisa foi a de que há uma dissonância efetiva entre o que está documentado e o que ocorre na prática, mais especificamente relacionada à impossibilidade da formação docente, à relação entre teoria e prática e às orientações para o uso pedagógico das tecnologias. Essas dissonâncias nos direcionam a pensar os desafios que se apresentam para esses processos formativos.

 

Biografia do Autor

Lucielma Bernardino Coelho de Arruda, Universidade Federal de Pernambuco/Centro Acadêmico do Agreste

Mestranda em Educação em Ciências e Matemática (PPGECM- UFPE). Graduada em Ciências com Habilitação em Biologia (FABEJA, 1996). Especialista em Programação do Ensino de Biologia (UPE, 2003). Especialista em Ensino de Ciências (UFPE, 2011). Especialista em Mídias na Educação (UFRPE, 2011). Desde 2003 é professora efetiva da rede municipal de Santa Cruz do Capibaribe. Desde 2005 é professora da rede estadual de Pernambuco; professora do Instituto Superior de Educação. Tem experiência na área de Biologia Geral, tem interesse em questões sociocientíficas no ensino de ciências, atuando principalmente nos seguintes temas: educação; ensino de ciências, educação ambiental e política pública de formação.

Kátia Silva Cunha, Universidade Federal de Pernambuco/Centro Acadêmico do Agreste

Professora Adjunta da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Docente do Programa de Pós-graduação em Educação Contemporânea (PPGEDUC) e do Programa de Pós-graduação em Educação, Ensino de Ciências e Matemática (PPGECM). Professora do Núcleo de Formação Docente, no Centro Acadêmico do Agreste. Pós- Doutorado pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro/Proped UERJ sob a orientação da Professora Alice Casimiro Lopes. Mestrado e Doutorado em Educação pela Universidade Federal de Pernambuco. Possui graduação em PEDAGOGIA pela Universidade Federal de Pernambuco, graduação em Música Sacra - Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil. Experiência na área de Educação, com ênfase em Educação Superior, atuando principalmente nos seguintes temas: aprendizagem e currículo, formação de professores, avaliação educacional e da aprendizagem.Coordena o grupo de Pesquisa: LAPPUC- Laboratório em pesquisa de políticas públicas, currículo e docência, com parceria com os seguintes Grupos de Pesquisa: Políticas de Currículo e Cultura/UERJ e Perquiri/FABAPAR. Participa também do grupo: GPEHCC - Grupo de Pesquisa em Educação, História e Cultura Científica. Participante da Rede Latinoamericana em Teoria do Discurso.

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Publicado

2019-12-15

Edição

Seção

Artigos Científicos