DIGESTÃO: O QUE COMEMOS E O QUE BEBEMOS? UM RELATO DE EXPERIÊNCIA NO ENSINO FUNDAMENTAL
Resumo
Neste trabalho, relatamos as atividades realizadas durante o minicurso intitulado “Digestão: o que comemos e o que bebemos?”, oferecido a estudantes de sétimo e oitavo anos do Ensino Fundamental de uma escola pública de Santa Maria, RS. Buscamos, através de atividades baseadas em resolução de problemas, oferecer a esses estudantes uma metodologia diferente da tradicional, a qual se baseia na transmissão de conceitos, que deverão ser memorizados pelos estudantes e devolvidos nas avaliações, não permitindo que os sujeitos pensem (o que leva a um fazer sem significado). Ainda que apresentem bons resultados em avaliações tradicionais, é muito comum que os alunos não relacionem as teorias aprendidas na escola com situações simples do cotidiano, isso devido ao fato de o ensino tradicional não fomentar uma atitude ativa, na qual o sujeito constrói seu conhecimento. Sendo assim, no intuito de estimular essa postura ativa, é que propiciamos um momento em que os mesmos pudessem fazer uso de seus conhecimentos na tentativa de resolver alguns problemas simples, como os relacionados à digestão e aos alimentos que ingerimos. As atividades experimentais eram realizadas pelos alunos a partir de seu próprio planejamento. Coube aos monitores a função de fornecer os materiais necessários para os experimentos e acompanhá-los durante o processo, questionando-os sobre suas ações. Percebeu-se, no início das atividades, uma grande dificuldade dos alunos em exporem seus conhecimentos e fazer uso deles para proporem estratégias ou soluções para as problematizações propostas. Tal dificuldade foi diminuindo no decorrer do curso, mostrando que atividades que colocam o aluno como atuante de seu aprendizado mostram-se uma ferramenta bastante eficaz no processo ensino aprendizagem.
Palavras Chave: Ensino de Ciências, atividades experimentais.