ESTRUTURAÇÃO, ARCABOUÇO METODOLÓGICO E APLICAÇÃO DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO “CIÊNCIA É 10!”
DOI:
https://doi.org/10.22407/2176-1477/2024.v15.2413Palavras-chave:
Ensino de ciências, Investigação, Pesquisa narrativaResumo
Este texto é uma composição coletiva baseada na pesquisa narrativa da estruturação, do arcabouço metodológico e da aplicação do curso de especialização Ciência é 10! cuja fundamentação é o ensino de ciências por investigação. O objetivo desse trabalho foi narrar a proposição de um curso nacional de formação continuada, em nível de especialização, para professores do Ensino Fundamental na área de Ciências, na modalidade semi-presencial, utilizando plataforma de ensino a distância Moodle e a estrutura da UAB - Universidade Aberta do Brasil. Como resultados, apresentamos as experiências que tivemos no decorrer da aplicação piloto, por meio de análise das atividades pedagógicas a partir de relatos narrativos da equipe proponente do curso.
Referências
SAZEVEDO, M. C. P. S. Ensino por investigação: Problematizando as atividades em sala de aula. In: Anna Maria Pessoa de Carvalho. (Org.). Ensino de Ciências: unindo a pesquisa e a prática. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004, p. 19-33.
BARCELOS, N. N. S.; JACOBUCCI, G. B.; JACOBUCCI, D. F. C. Quando o cotidiano pede espaço na escola, o projeto da feira de ciências “vida em sociedade” se concretiza. Ciência & Educação, v.16, n.1, p.215-233, 2010.
BRASIL Decreto nº 5.800, de 08 de junho de 2006. Dispõe sobre o Sistema Universidade Aberta do Brasil. Diário Oficial da União, Brasília, 9 junho, 2006.
BRITO, L. O.; FIREMAN, E. C. Ensino de ciências por investigação: uma proposta didática “para além” de conteúdos conceituais. Experiências em Ensino de Ciências, v.13, n.5, p.462-479, 2018.
CLANDININ, D. J.; CONNELLY, F. M. Narrative Inquiry: experience and story in qualitative research. Translation: Narrative Inquiry Group and Teacher Education ILEEI/UFU. Uberlândia: EDUFU, 2011.
CUNHA, M. V. da. Ciência e educação na década de 1950: uma reflexão com a metáfora percurso. Revista Brasileira de Educação, v.25, p.116-126, 2004.
CUNHA, M. I. da. Conta-me agora!: as narrativas como alternativas pedagógicas na pesquisa e no ensino. Revista da Faculdade de Educação [online], v.23, n.1-2, 1997.
ESTEBAN, M. T.; ZACCUR, E. (orgs.) Professora-pesquisadora: uma práxis em construção. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
FAZENDA, I. C. A. (Coord.). Práticas interdisciplinares na escola. 10aed. São Paulo: Cortez, 2005.
______. Interdisciplinaridade: história, teoria e pesquisa. 14. ed. Campinas: Papirus. (Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico), 1994.
FRIGOTTO, G. A. Interdisciplinaridade como necessidade e como problema nas ciências sociais. Revista Ideação, v.10, n.1, p.41-62, 2008.
GALIAZZI, M. C.; MORAES, R. Educação pela pesquisa como modo, tempo e espaço de qualificação da formação de professores de Ciências. Ciência & Educação, v.8, n.2, p.237-252, 2002.
JAPIASSU, H. Interdisciplinaridade e patologia do saber. Rio de Janeiro: Imago, 1976.
KONRATH, M. L. P.; TAROUCO, L. M R., BEHAR, P. A. Competências: desafios para alunos, tutores e professores da EaD. Novas Tecnologias na Educação, v.7, n.1, p.1-10, 2009.
KUENZER, A. (Org.) Ensino Médio: construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. 5.ed. São Paulo: Cortez, 2007.
LOPES, A. C. Parâmetros Curriculares para o Ensino Médio: quando a integração perde seu potencial crítico. In: ______, Macedo, Elizabeth (Org.). Disciplinas e integração curricular: histórias e políticas. Rio de Janeiro: DP&A, p.145-176, 2002.
MELLO, D. M. Histórias de subversão do currículo, conflitos e resistências: buscando espaço para a formação do professor na aula de língua inglesa do Curso de Letras. São Paulo, 2004. Tese (Doutorado em Linguística) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2004.
MUNFORD, D.; LIMA, M. E. C. de C. Ensinar ciências por investigação: em quê estamos de acordo?. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências, v.9, n.1, p.1-19, 2007.
NININ, M. O. G. Pesquisa na escola: que espaço é esse? O do conteúdo ou o do pensamento crítico?. Educação em revista, v.1, n.48, p.17-35, 2008.
PERRY, G. T., TIMM, M. I.; FERREIRA FILHO, R. C. M.; SCHNAID, F.; ZARO, M. A. Desafios da gestão de EAD: necessidades específicas para o ensino científico e tecnológico. Novas Tecnologias na Educação, v.4, n.1, p.1-10, 2006.
PERSON, V.; BREMM, D.; GÜLLICH, R A formação continuada de professores de ciências: elementos constitutivos do processo. Revista Brasileira de Extensão Universitária, v.10, n.3, p.141-147, 2019.
SASSERON, L. H. Ensino de Ciências por Investigação e o Desenvolvimento de Práticas: Uma Mirada para a Base Nacional Comum Curricular. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, v.18, n. 3, p.1061–1085, 2018.
SILVA, V. F.; BASTOS, F. Formação de professores de ciências: reflexões sobre a formação continuada. Alexandria, v.5, n.2, p.150-188, 2012.
SILVA, H. C.; ZIMMERMANN, E.; CARNEIRO, M. H. S.; GASTAL, M. L.; CASSIAN, W. S. Cautela ao usar imagens em aulas de Ciências. Ciência e Educação, v.12, n. 2, p.219-233, 2006.
SOUSA, A. da S., MACIEL, C. E. Expansão da educação superior: permanência e evasão em cursos da universidade aberta do Brasil. Educação em Revista, v.32, n.4, p.175-204, 2016.
SOUSA, F. J. R. A importância do design no desenvolvimento de ambientes virtuais de aprendizagem. Revista Internacional de Formação de Professores, v. 3, n.1, p.227-244, 2018.
THIOLLENT, M. Metodologia da Pesquisa-ação. 18.ed. São Paulo: Cortez, 2011.
VIECHENESKI, J. P.; CARLETTO, M. Por que e para quê ensinar ciências para crianças. Revista Brasileira de Ensino de Ciências, v. 6, n.2, p.213-227, 2013.
ZOMPERO, A. F.; LABURÚ. C. E. Atividades Investigativas no Ensino de Ciências: aspectos históricos e diferentes abordagens. Revista Ensaio, v. 13, n.3, p.67-80, 2011.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Alessandra Riposati Arantes, Daniela Franco Carvalho, Ducinei Garcia , Fabíola do Nascimento Santos Paes, Rosa Maria Oliveira Teixeira de Vasconcelos
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
O autor responsável pela submissão representa todos os autores do artigo, e se compromete a enviar como documento suplementar uma carta de consentimento com a assinatura de todos os autores informando que tem a permissão para a submissão do texto assim como assegura que não há violação de direitos autorais e nem qualquer tipo de plágio (incluindo autoplágio).