UM OLHAR HERMENÊUTICO DIALÉTICO DOS EGRESSOS EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS ACERCA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22407/2176-1477/2023.v14.1996

Palavras-chave:

Formação de professores, Sequência Didática Interativa, Educação Ambiental.

Resumo

Ao considerar os diversos elementos que constituem a formação de professores, neste estudo priorizamos a pesquisa com a formação inicial de Licenciatura em Ciências Biológicas em uma instituição pública federal, a partir do questionamento: Como os egressos em Ciências Biológicas compreendem a Educação Ambiental? Nosso objetivo foi compreender as concepções iniciais dos atores sociais sobre Educação Ambiental. Utilizamos a Sequência Didática Interativa como coleta de dados que tem como aportes teóricos a Complexidade, Dialética, Dialogicidade, Hermenêutica e o Pensamento Sistêmico. Os resultados apontam que as concepções acerca da Educação Ambiental mostram que os atores sociais destacam o conceito de Educação Ambiental igual ao conceito de meio ambiente, comentam sobre a relevância da sensibilização para sua preservação e conservação da natureza, em resumo uma visão naturalista e conservacionista da dimensão. Em relação à contextualização da Educação Ambiental os atores sociais perceberam a relevância da Educação Ambiental em todos os níveis de ensino e souberam dar exemplos da realidade em que vivem.

Biografia do Autor

Crislaine Maria da Silva, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Mestranda em Ensino das Ciências e Matemática no PPGEC - UFRPE, fui representante discente dos mestrandos em Ensino das Ciências e Matemática no Colegiado de Coordenação Didática do Programa de Pós-Graduação em Ensino das Ciências (CCD-PPGEC), participa do Grupo de Hermenêutica Interdisciplinar e Formação de Professores (GHIFOP) e do projeto de pesquisa do CNPq, intitulado Sequência Didática Interativa como proposta didático-metodológica para ações inovadoras no ensino de Ciências e formação continuada de professores da educação básica. Uma das criadoras da Sequência Didática Interativa virtual (SDI virtu@l). Graduação em Licenciatura em Ciências Biológicas na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), atuou no laboratório do Grupo de Estudos de Morcegos do Nordeste (GEMNE) do CAV-UFPE. Participou no Projeto de extensão CAVinho, no projeto de extensão Os morcegos vão à escola: aprendendo mais sobre morcegos e outros bichos e no PIBID subprojeto Ciências. 

Maria Marly de Oliveira, Universidade Federal Rural de Pernambuco, UFRPE

Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Federal de Pernambuco (1975), graduação em Curso de Filosofia pela Universidade Federal do Ceará (1971), mestrado em Educação pela Universidade Federal de Pernambuco (1987) e doutorado em Doctorat en éducation - Université de Sherbrooke (1999). Atualmente é professor permanente- PPGEC da Rede Nordeste de Ensino, professor colaborador da Universidade Federal Rural de Pernambuco e profa. mestrado-doutorado ensino das ciências da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Métodos e Técnicas de Ensino, atuando principalmente nos seguintes temas: educação ambiental, formação de professores, círculo hermenêuutico-dialético, metodologia interativa e ensino de ciências.

Referências

ARAÚJO, M. L. F. A educação ambiental crítico-humanizadora na formação de professores de biologia. Recife: Editora da UFPE, 2015.

ARAUJO, M. L. F. O que fazer da educação ambiental crítica-humanizadora na formação inicial de professores de biologia na universidade. 2012. 240f. Tese (Doutorado em Educação). Universidade Federal de Pernambuco, 2012.

ARAUJO, M. L. F.; FRANÇA, T. L. de Educação Ambiental de professores de biologia em formação nas universidades públicas federais do Recife. Educar em Revista, Curitiba, Brasil, n. 50, p. 237-252, 2013.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília:

MEC, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf>> Acesso em: 26/09/2019.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum para formação inicial de professores da educação básica. MEC, 2019. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/docman/dezembro-2019-pdf/135951-rcp002-19/file>> Acesso em: 04/07/2020.

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Resoluçãon.2,de 2012.Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental. Brasília, 15 jun. 2012.

CACHAPUZ, A.; PRAIA, J. F.; JORGE, M. P. Ciência, educação em ciência e ensino das ciências. Lisboa: ministério da educação, 2002.

CARVALHO, I. C. M. Educação ambiental: a formação do sujeito ecológico. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2006.

CARVALHO, I. C. M. Educação Ambiental Crítica: nomes e endereçamentos da educação. In: Identidades da educação ambiental brasileira / Ministério do Meio Ambiente. Diretoria de Educação Ambiental; LAYRARGUES, P. P (coord.). – Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2004.

CARVALHO, I. C. M.. MUHLE, R. P. Experiência estética no Centro de Pesquisas e Conservação da Natureza Pró-Mata – PUCRS. Rev. Eletrônica Mestr. Educ. Ambient. v. 37, n.1, p. 37-54, 2016.

CAVALCANTI, G. M. D. Aproximações e distanciamentos na formação inicial e na prática docente de professores que ensinam ciências nos anos iniciais do ensino fundamental. 202 f. Tese (doutorado) – Curso de doutorado no Ensino das Ciências, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, 2020.

DENZIN, N. K.; LINCOLN, Y. A disciplina e a pratica da pesquisa qualitativa. In: DENZIN, N. K.; LINCOLN, Y. (orgs). Planejamento da pesquisa qualitativa: teorias e abordagens. 2 ed. Porto Alegre: ARTMED, 2006.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 22. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2006.

GODOY, A. S. Introdução à pesquisa qualitativa e suas possibilidades. Revista de Administração de Empresas, v. 35, n. 2, 1995, p. 57-63.

GUBA, E. S.; LINCOLN, I. Fourth generation evaluation. Newbury Park: Sage, 1989.

LEFF, E. Saber ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade, poder. Petrópolis: Vozes, 2001.

MINAYO, M. C. S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 8.ed. São Paulo: Hucitec, 2008.

MORIN, E. La Tête bien faite, Paris: Seuil, 1998.

MORIN, E. Ciência com consciência. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005.

OLIVEIRA, M. M. Círculo hermenêutico-dialético como sequência didática interativa. Interfaces Brasil/Canadá, Revista Brasileira de Estudos Canadenses. v. 11, n. 1, 2011.

OLIVEIRA, M. M. Como fazer pesquisa qualitativa. 7. ed. Petrópolis: Vozes, 2016.

OLIVEIRA, M. M. Dialogicidade e complexidade no processo de análise hermenêutica-dialética, Recife: Edupe, 2020.

OLIVEIRA, M. M. Sequência Didática Interativa no processo de formação de professores. Petrópolis: Vozes, 2013.

REIGOTA, M. A floresta e a escola: por uma educação ambiental pós-moderna. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2002.

RICKLEFS, R. Ecology. Londres: Thomas Nelson, 1973.

ROSA, G. R.; MONTENEGRO, S. C. S. O ciclo hermenêutico- dialético como experiência para compreensão dos conceitos sobre Educação Ambiental de discentes do curso de ciências biológicas da universidade federal de Alagoas. In: Experiências exitosas com sequência didáticas interativas, parte II. Recife, EDUFRPE, 2017, 493 p.

SAUVÉ, L. Uma cartografia das correntes em educação ambiental. In: SATO, M.; CARVALHO, I.C.M. (orgs). Educação ambiental: pesquisa e desafios. Porto Alegre: Artmed, 2005, p.17-44.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO. Projeto Político Pedagógico do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, Centro Acadêmico de Vitória, 2012.

SILVA, C. M. Sequência Didática Interativa do presencial ao virtual: um olhar sobre Educação Ambiental no processo de formação inicial dos licenciandos em Ciências Biológicas. 2021. 171 f. Dissertação do Programa de Pós-Graduação em Ensino das Ciências, Universidade Federal Rural de Pernambuco, 2021.

Downloads

Publicado

2023-08-21

Como Citar

Silva, C. M. da, & Oliveira, M. M. de. (2023). UM OLHAR HERMENÊUTICO DIALÉTICO DOS EGRESSOS EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS ACERCA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL. Revista Ciências & Ideias ISSN: 2176-1477, 14, e23141996. https://doi.org/10.22407/2176-1477/2023.v14.1996

Edição

V. 14 (2023) - JANEIRO/DEZEMBRO

Seção

Artigo Científico

Licença

Copyright (c) 2023 Crislaine Maria da Silva

Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.

O autor responsável pela submissão representa todos os autores do artigo, e se compromete a enviar como documento suplementar uma carta de consentimento com a assinatura de todos os autores informando que tem a permissão para a submissão do texto assim como assegura que não há violação de direitos autorais e nem qualquer tipo de plágio (incluindo autoplágio).