UNA PROPUESTA PARA ABORDAR EL PRINCIPIO DE ARQUÍMEDES A PARTIR DE LA INVESTIGACIÓN DEL EPISODIO DE LA CORONA
DOI:
https://doi.org/10.22407/2176-1477/2024.v15.2583Palabras clave:
Enseñanza de física, Principio de Arquímedes, Balanza Hidrostática, flotabilidad, Paradoja HidrostáticaResumen
Este trabajo tuvo como objetivo colaborar con el abordaje del Principio de Arquímedes en el contexto educativo básico, considerando los matices del desarrollo histórico de este conocimiento científico. Tomó como punto de partida el episodio histórico de Arquímedes y la tarea que se le asignó de determinar si la corona del rey Hierón, de Siracusa, había sido falsificada. Existe una versión muy extendida de este suceso, según la cual Arquímedes resolvió el problema descubriendo la flotabilidad al bañarse. Esta versión fue narrada por el arquitecto romano Marco Vitruvio, quien vivió aproximadamente dos siglos después de Arquímedes, en el siglo I a.C. A pesar de tener una serie de inconsistencias conceptuales físicas e históricas, la narrativa continúa propagándose en el contexto educativo. Por otro lado, Galileo Galilei sugirió, en 1586, en su obra llamada La Bilancetta, que Arquímedes había utilizado una Balanza Hidrostática para resolver el problema de la corona. La versión de Galileo del episodio es físicamente consistente y está respaldada por evidencia histórica descubierta por los historiadores. Esta versión, sin embargo, está prácticamente ausente del contexto escolar. Igualmente ausente está la existencia de un límite de validez para el Principio de Arquímedes, resaltado por la llamada Paradoja Hidrostática de Galileo. Buscando contribuir a superar estas brechas y distorsiones, este trabajo propone un Producto Educativo que problematiza, desde el punto de vista físico e histórico, la versión más conocida del episodio de la corona. Se trata de una secuencia didáctica, dirigida al nivel secundario, que introduce, de manera investigativa, extractos de fuentes primarias de Vitruvio y Galileo, además de incluir actividades experimentales demostrativas, exploradas según un sesgo dialógico e investigativo, que incluyen la Equilibrio Hidrostático, además de un límite de validez para el Principio de Arquímedes.
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