UTILIZAÇÃO DO SOFTWARE MOLECULAR EVOLUTIONARY GENETICS ANALYSIS (MEGA) COMO FERRAMENTA PARA O ENSINO DE BIOLOGIA
DOI:
https://doi.org/10.22407/2176-1477/2023.v14.2205Palabras clave:
TIDCs, Ensino de Bioinformática, Metodologia Ativa.Resumen
A sociedade atual tem como característica a presença cada vez mais acentuada da ciência e da tecnologia, dessa forma os estudantes da era tecnológica demandam da escola um novo espaço de ensino, um espaço em que possam e sejam capazes de inferir, modificar e produzir. O uso das Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDICs) no ensino, desempenham um papel importante. Nessa perspectiva, este trabalho teve por objetivo produzir um manual de aulas, usando o software Molecular Evolutionary Genetics Analysis (MEGA), como o recurso de apoio didático para as aulas de biologia. A metodologia foi dividida em três etapas: 1ª – levantamento bibliográfico; 2ª – planejamento das aulas; e 3ª – elaboração do manual. Que resultou em um manual com 25 páginas, intitulado MEGA Molecular Evolutionary Genetics Analysis: uma ferramenta pedagógica, no formato PDF, dividido em 5 capítulos de acordo com uma perspectiva de ensino investigativo. A sequência de capítulos e o encadeamento das ideias foram construídos de tal maneira a funcionar como sugestão de como poderão discorrer as aulas, podendo ser aplicado para a realização de análises simples tanto em escolas com poucos ou muitos recursos tecnológicos. Conclui-se que o material poderá ser usado em aulas de biologia do ensino médio, que a partir dele professores interessados em inserir a ferramenta terão um suporte adequado e que estudos posteriores sejam feitos demonstrando a aplicação do manual em sala de aula.
Citas
ABRÃO, R. K.; ADAMATTI, D. F. As novas tecnologias da informação e comunicação e a atividade experimental no ensino de ciências. Revista Linhas: Florianópolis, v. 16, n. 31, p. 305-324, 2015.
ALEIXO, C. R. L.; CALVO, L. C. S.; NOVELLI, J. Prointe – Inglês: contexto de aprendizagem e desenvolvimento da identidade docente. Revista Brasileira de Linguística Aplicada. v. 21, n. 1, 2021.
AVELINO, W. F.; MENDES, J. G. A realidade da educação brasileira a partir da covid-19. Boletim de Conjuntura (BOCA): Boa Vista, v. 2, n. 5, p. 56-62, 2020.
BELUSSO, R.; PERUCHIN, D. Modificações no processo de aprendizagem com a inserção de tecnologias digitais na educação. Revista de Educação Ciência e Tecnologia, v. 7, n. 1, p. 1–17, 2018.
BRASIL (2018). Base Nacional Comum Curricular: educação é a Base. http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf
BRASIL. Resolução CNE/CP 2/2019. Diário Oficial da União, Brasília, 15 de abril de 2020, Seção 1, p. 46-49, 2019. http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=135951-rcp002-19&category_slug=dezembro-2019-pdf&Itemid=30192
CHINN, C. A.; MALHOTRA, B. A. Epistemologically authentic inquiry in schools: a theoretical framework for evaluating inquiry tasks. Science Education, v. 86, p. 175–218, 2002.
FALK, H.; YARDEN, A. Here the scientists explain what I said. Coordination practices elicited during the enactment of the Results and Discussion sections of adapted primary literature. Research in Science Education, v. 39, p. 349–83, 2009.
FREIRE, C. M. A. S. et al. Proposta pedagógica em prática no ensino de bioquímica: Aproveitamento de softwares livres como facilitador do processo de ensino e de aprendizagem. Revista Thema, v. 15, n. 4, p. 1442-1455, 2018.
GELBART, H.; YARDEN, A. Learning genetics through an authentic research simulation in bioinformatics. Journal of Biological Education, v. 40, p. 107–12, 2006.
GELBART, H.; YARDEN, A. Supporting learning of high-school genetics using authentic research practices: the teacher’s role. Journal of Biological Education, v. 45, p. 129–35, 2011.
GRISHAM, W., et al. Teaching Bioinformatics and Neuroinformatics by Using Free Web-based Tools. CBE Life Science Education, v. 9, p. 98–107, 2010.
HOLTZCLAW, J. D. et al. Incorporando um novo componente de bioinformática à genética em uma faculdade historicamente negra: resultados e lições. CBE Life Science Education, v. 5, p. 52–64, 2006.
JOHNSON, A. et al. Challenges and solutions when using technologies in the classroom. In S. A. Crossley & D. S. McNamara (Eds.) Adaptive educational technologies for literacy instruction. New York: Taylor & Francis, p. 13-29, 2016.
KOVARIK, D. N. et al. Bioinformatics education in high school: implications for promoting science, technology, engineering, and mathematics careers. CBE Life Science Education, v. 12, n. 3, 2013.
KUMAR, S.; STECHER, G.; TAMURA, K. MEGA7: Molecular Evolutionary Genetics Analysis Version 7.0 for Bigger Datasets. Molecular biology and evolution, v. 33, n. 7, p. 1870–1874, 2016.
LIMA, M. B. R. M.; GUERREIRO, E. M. B. R. Perfil do professor mediador: proposta de identificação. Educação (UFSM), v. 44, p. 1–27, 2019.
LOPES, L. A. Olhar digital na escola: a cibercultura nas aulas de Biologia em uma escola da periferia de Canoas, RS. Tecnologias na Educação, v. 14, p. 1–12, 2016.
LUDOVICO, F. M. et al. Covid-19: desafios dos docentes na linha de frente da educação. Revista Interface Científica - Educação, v. 10, n. 1, p. 58–74, 2020.
MACHLUF, Y. et al. Making authentic science accessible-the benefits and challenges of integrating bioinformatics into a high-school science curriculum. Briefings in Bioinformatics, v. 18, n. 1, p. 145–159, 2017.
MENEZES, J. B. F. et al. Criação e aplicabilidade de recursos tecnológicos no ensino de biologia. Revista Prática Docente, v. 5, n. 3, p. 1964-1979, 2020.
MONTEIRO, F. M. A.; FONTOURA, H. A. Pesquisa, formação e docência: processos de aprendizagem e desenvolvimento profissional docente em diálogo. Sustentável: Cuiabá-MT, 2017.
MORAES, I. O.; CEZAR-DE-MELO, P. F. T. O que pensam os docentes sobre o uso da bioinformática no ensino de biologia. Revista Brasileira do Ensino e Ciência e Tecnologia: Ponta Grossa, v. 14, n. 2, p. 75-94, 2021.
MORAN, J. Mudando a educação com metodologias ativas. Convergências Midiáticas, Educação e Cidadania: aproximações jovens, v. 2, p. 15–33, 2015.
OLIVEIRA, A. et al. Emerging technologies as pedagogical tools for teaching and learning science: a literature review. Human Behavior and Emerging Technologies, v. 1, n. 2, p. 149–160, 2019.
OLIVEIRA, C.; MOURA, S. P.; SOUSA, E. R. TIC’s na educação: a utilização das tecnologias da informação e comunicação na aprendizagem do aluno. Pedagogia em Ação, v. 7, n. 1, 75–95, 2015.
OLIVEIRA, M. C. S. A. C. et al. Estratégias ativas de aprendizagem e o desenvolvimento de competências técnicas e atitudinais. Revista Ensaios Pioneiros, v. 1, n. 1, p. 139–152, 2017.
PIFFERO, E. L. F. et al. Metodologias ativas e o ensino de Biologia: desafios e possibilidades no novo Ensino Médio. Ensino e Pesquisa, v. 16, n. 2, 2020.
SANTOS, F. M. et al. Análise do uso dos recursos tecnológicos como metodologia no ensino-aprendizagem. Revista Espacios, v. 39, n. 23, p. 5-16, 2018.
SOUZA, D. A. et al. O uso dos recursos tecnológicos nas escolas públicas no município de Bragança Paulista-SP. Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia: São Paulo: UNESP, v. 1, n. 1, p. 1–16, 2016.
TREAGUST, D. F. et al. Students’ understanding of the role of scientific models in learning science. Int. Journal Science Education, v. 24, p. 357–68, 2002.
VIA, A. et al. Ten Simple Rules for Developing a Short Bioinformatics Training Course. PLoS Computational Biology, v. 7, n. 10, 2011.
YARDEN, A. Guest editorial - reading scientific texts: adapting primary literature for promoting scientific literacy. Research Science Education, v. 39, p. 307–11, 2009.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Francisco Bruno Sousa, Nureyev Ferreira Rodrigues, Kellyanne dos Anjos Carvalho, Camila Franco Batista de oliveira Oliveira, Tarcisio José Domingos Coutinho
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by-nc/4.0/88x31.png)
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
O autor responsável pela submissão representa todos os autores do artigo, e se compromete a enviar como documento suplementar uma carta de consentimento com a assinatura de todos os autores informando que tem a permissão para a submissão do texto assim como assegura que não há violação de direitos autorais e nem qualquer tipo de plágio (incluindo autoplágio).