ABORDAGEM SOCIOAMBIENTAL DO PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO

Autores

  • Daniele Blanco Cavalcanti FIOCRUZ
  • Marco Antonio Ferreira da Costa FIOCRUZ

DOI:

https://doi.org/10.22407/2176-1477/2017v8i2.524

Palavras-chave:

educação integral, educação ambiental, sustentabilidade, cultura.

Resumo

Vivemos no Brasil uma situação de degradação socioambiental, onde parte da população sobrevive em extrema pobreza, e como consequência, os mesmos acabam deixando os estudos em busca de trabalho para colaborar com suas famílias. Sabemos, entretanto, que o percurso para o alcance da sustentabilidade deve estabelecer uma sociedade, onde todos possam ter os direitos humanos fundamentais assegurados. Dentro deste contexto surge o Plano “Brasil sem Miséria”, buscando caminhos para aliviar a situação de extrema vulnerabilidade social de muitos brasileiros. O Programa Mais Educação torna-se parte deste, visando propagar a Educação Integral através de oportunidades de ensino que contribuam para a formação de um educando crítico. Imersa no cenário da Educação Integral, a sustentabilidade passa a considerar um conjunto de participantes sociais, por meio de práticas educativas que visam ampliar a compreensão dos estudantes diante dos problemas da sociedade. Realizamos um estudo de caso em uma escola municipal do Rio de Janeiro, onde buscamos levantar e analisar as percepções dos professores a respeito da educação integral e de uma possível relação com a Educação Ambiental. Analisando as entrevistas, notamos que os professores necessitam de uma maior participação no processo de reorganização curricular para a implantação da EI, e de maior aprofundamento teórico.

 

Biografia do Autor

Daniele Blanco Cavalcanti, FIOCRUZ

Doutoranda pelo PGEBS/ IOCI( FIOCRUZ), professora do ensino médio e fundamental de Física e Ciências da SME e da SEEDUC no RJ, e tutora da extensão do CEDERJ.

Marco Antonio Ferreira da Costa, FIOCRUZ

Engenheiro químico pela UERJ (1975), licenciado em Química (UERJ-1976), especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho pela USM (1976), especialização em Gestão da Qualidade e Segurança Laboratorial (Departamento Federal de Saúde da Alemanha - com bolsa da Fundação Krupp e CNPq - 24 meses (1982/1984), especialização em Psicopedagogia pela Universidad de La Habana (1999). Mestrado em Educação pela UNESA em 1996, mestrado em Psicopedagogia pela Universidad de La Habana (1999). Doutor em Ciências pelo Instituto Oswaldo Cruz/Fiocruz em 2005. Estágios de aperfeiçoamento no Institut Mérieux (Lyon-França), Hoescht AG, Paul Erlich Institut e Universidade de Giessen (Alemanha) e FDA (USA). Atualmente é professor-pesquisador na Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio. Leciona e/ou coordena disciplinas de Biossegurança no Instituto Oswaldo Cruz (IOC) e no Instituto Fernandes Figueiras (IFF), a disciplina de Metodologia da Pesquisa no curso de especialização em Divulgação Científica do Museu da Vida, e as disciplinas Instrumentalização Metodológica para Elaboração de Dissertações e Teses e Instrumentalização Metodológica para Desenvolvimento de Produtos, do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ensino em Biociências e Saúde do IOC (mestrado e doutorado). Publicou vários livros, capítulos de livros e artigos na área de biossegurança e ensino de ciências (área 46 da Capes). É líder de pesquisa no CNPq (Grupo 'Educação Profissional em Biossegurança'), coordena três projetos aprovados pelo CNPq e o site educacional www.biosseguranca.com.

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Publicado

2018-01-23

Como Citar

Cavalcanti, D. B., & da Costa, M. A. F. (2018). ABORDAGEM SOCIOAMBIENTAL DO PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO. Revista Ciências & Ideias ISSN: 2176-1477, 8(2), 76–89. https://doi.org/10.22407/2176-1477/2017v8i2.524

Edição

Seção

Artigo Científico