A SEMANA DE INTEGRAÇÃO ACADÊMICA COMO UM PROCESSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA
DOI:
https://doi.org/10.22407/2176-1477/2020.v11i3.1283Palavras-chave:
Formação continuada do professor, Ensino superior, Assimilação crítica de tecnologias, Organização do trabalho docente.Resumo
O presente trabalho objetivou destacar a importância da formação continuada para professores através de relatos de experiência vivenciados na Semana de Integração Acadêmica de uma instituição de ensino superior. Sob o recorte de oficinas temáticas voltadas à discussão de práticas docentes envolvendo tecnologias, refletiu-se sobre a atividade docente e suas especificidades, discutindo-se peculiaridades inerentes ao trabalho docente e motivos que justificam a realização de formação continuada para o docente do ensino superior. Buscou-se, nesse primeiro momento, conduzir os docentes participantes da formação a relacionarem suas práticas com as inquietações próprias do trabalho docente. Diante da reflexão inicial, realizou-se uma coleta de dados, a partir de um questionário desenvolvido, em escala de Likert, pelos docentes responsáveis pela formação e aplicado aos vinte e um docentes participantes do encontro. De posse destas informações, procedeu-se a uma breve análise quantitativa dos dados, que propiciou, aos docentes formadores, inferir conclusões a respeito das impressões do grupo estudado no tocante ao processo de formação continuada para sua atuação enquanto docente do ensino superior, o papel desempenhado pelas tecnologias em suas práticas docentes e a necessidade de se garantir uma formação adequada e atual aos docentes envolvidos sobre o uso de instrumentos tecnológicos em sala de aula, face a renovação acelerada dos saberes a partir da inserção da tecnologia no cotidiano.
Referências
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394/96.
CANÁRIO, Rui. A escola tem futuro? Das promessas às incertezas. 1a edição. Porto Alegre: Artmed, 2006, 160 p.
CHRISTOV, Luzia Helena. Educação continuada: função essencial do coordenador pedagógico. In: GUIMARÃES, Ana. O coordenador Pedagógico e a educação continuada. São Paulo: Loyola, 2007, pp. 9-13.
FERREIRA, Giselle Martins dos Santos, & LEMGRUBER, Márcio Silveira (2018). Tecnologias educacionais como ferramentas: Considerações críticas acerca de uma metáfora fundamental. Arquivos Analíticos de Políticas Educativas, Arizona State University, v. 26, n.112, pp.1-19, setembro de 2018.
LÉVY, Pierre. Cibercultura. Trad. de Carlos Irineu Costa. 1a edição. São Paulo: Editora 34, 1999, 288 p.
MORETTIN, Pedro Alberto; BUSSAB, Wilton O. Estatística Básica. 6a edição. São Paulo: Saraiva, 2010, 540 p.
NUÑEZ, Iván. Las Organizaciones de los Docentes em las Políticas y Problemas de la Educaión Estado del Arte. Santiago de Chile, UNESCO-REDUC, 1990, 89 p.
PERRENOUD, Philipe. Práticas pedagógicas, profissão docente e formação. 1a edição. Lisboa: Publicações D. Quixote e Instituto de Inovação Educacional, 1993, 206 p.
ROLDÃO, Maria do Céu. Os professores e a gestão do currículo: perspectivas e práticas em análise. Portugal: Porto Editora, 2010, 128 p.
TARDIF, Maurice. Saberes Docentes e Formação profissional. 17a edição. Petrópolis: Vozes, 2002, 325 p.
ZABALZA, Miguel. O ensino universitário: seu cenário e seus protagonistas. 1a edição. Porto Alegre: Artmed, 2004, 239 p.
ZUIN, Vânia Gomes & ZUIN, Antônio Álvaro Soares. O celular na escola e o fim pedagógico. Educação & Sociedade, v. 39, n. 143, pp.419-435, abril/junho de 2018.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Ana Carolina Carius, Cíntia Chung Marques Corrêa, Thiago Leite Cabrera Pereira da Rosa
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by-nc/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
O autor responsável pela submissão representa todos os autores do artigo, e se compromete a enviar como documento suplementar uma carta de consentimento com a assinatura de todos os autores informando que tem a permissão para a submissão do texto assim como assegura que não há violação de direitos autorais e nem qualquer tipo de plágio (incluindo autoplágio).