CREACIÓN DE CÓMICS MEDIANTE TECNOLOGÍAS DIGITALES: POSIBLES DIÁLOGOS ENTRE FEMINISMO Y FORMACIÓN PROFESIONAL Y TECNOLÓGICA

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.22407/2176-1477/2024.v15.2411

Palabras clave:

prácticas pedagógicas; dispositivos móviles; educación secundaria integrada; feminismo; autismo.

Resumen

El siguiente informe de experiencia es un extracto del programa de investigación del máster ProfEPT del IF Goiano Campus Ceres y describe uno de los principales procedimientos de intervención: un curso de creación de cómics. El objetivo general fue promover un curso de creación de tiras cómicas, utilizando tecnologías digitales y el tema del Feminismo, para estudiantes de secundaria integrada, desde una perspectiva de formación crítica e integral. Se desarrolló del 1 de agosto al 6 de octubre de 2022, en la plataforma Moodle del IF Goiano, en cuatro módulos teórico-prácticos, con tutorías, reuniones sincrónicas en Google Meet, y una carga horaria total de 30 horas. Tras abordar el lenguaje del cómic tradicional, una introducción a los estudios feministas y el feminismo en el cómic, las estudiantes produjeron tiras cómicas y cómics completos en tres herramientas de desarrollo narrativo en línea (Make Beliefs Comix, StoryboardThat y Pixton) y en una aplicación móvil (Comica). Los resultados de la investigación mostraron que el mundo del cómic, especialmente la producción de cómics, contribuye a la formación crítica e integral de los estudiantes, ya que utilizan la tecnología para decodificar y codificar su "lugar de habla", destacando y debatiendo temas sociales como el feminismo.  Los efectos de la intervención se hicieron patentes en los cómics y en los fragmentos de actividades discursivas producidos por los participantes -incluido un alumno con trastorno del espectro autista (TEA)-, revelando la "alfabetización" y apropiación del lenguaje de los cómics y, posteriormente, su convergencia en el entorno digital.

Biografía del autor/a

Denise Francisca de Sousa, Instituto Federal Goiano – Campus Ceres

Mestranda em Educação Profissional eTecnológica (ProfEPT), pelo Instituto Federalde Educação, Ciência e Tecnologia Goiano -Campus Ceres. Especialista em Administração de Sistemas de Informação (UFLA-2007),Língua Inglesa (UEG- 2004), Métodos e Técnicas de Ensino (UNIVERSO-2001). Graduada em Licenciatura em Informática (UEG-2014), Bacharelado em Sistemas deInformação (UEG-2005) e Licenciatura Plenaem Letras - Português, Inglês e suasrespectivas Literaturas (FECLITA/UEG-1997). Atualmente exerce a função de Técnica deTecnologia da Informação no Campus Ceres do IF Goiano
e Professora no ColégioEstadual José Alves Toledo.

Mirelle Amaral de São Bernardo, Instituto Federal Goiano - Campus Ceres

Doutora em Linguística pela Universidade Federal de São Carlos, mestre em Linguística Aplicada pela Universidade de Brasília (2011) e graduada em letras (Português/Inglês) pela Universidade Estadual de Goiás (2003). Atualmente é professora de Inglês/Português - INSTITUTO FEDERAL GOIANO - CAMPUS CERES, ministra cursos de português como língua de acolhimento para migrantes e tem experiência como aplicadora do Celpe Bras - Exame de proficiência em Língua Portuguesa. Professora permanente do programa de Mestrado em Educação Profissional e Tecnológica (ProfEPT). Líder do grupo de pesquisa Língua, cultura e interação (LiCultIn). Atua principalmente nos seguintes temas: Português como Língua de Acolhimento (PLAc); Português como Língua Estrangeira (PLE); Ensino Crítico de Línguas Estrangeiras; Ensino de Inglês como Língua Estrangeira; Estudos de gênero, raça e classe; Educação Profissional e Tecnológica (EPT).

Citas

AUAD, D. Educar meninas e meninos: relações de gênero na escola. São Paulo: Contexto, 2006.

BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. Trad. Paulo Bezerra. 4 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

BAUER, M. W.; GASKELL, G. Pesquisa Qualitativa com Texto, Imagem e Som: um manual prático. Petrópolis: Vozes, 2008.

BRAGA JÚNIOR, A. X.; NOGUEIRA, N. A. S. (Org.) Gênero, Sexualidade & Feminismo nos Quadrinhos. Leopoldina: ASPAS, 2020.

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Educação é a base. Brasília: Ministério da Educação, 2018.

CIAVATTA, M. O ensino integrado, a politecnia e a educação omnilateral. Por que lutamos? Trabalho & Educação, Belo Horizonte, v. 23, n. 1, p. 187-205, 2014.

DEPARTAMENTO INTERSINDICAL DE ESTATÍSTICZA E ESTUDOS SOCIOECONÔMICOS – DIEESE. Infográfico Mulheres – Inserção no mercado de trabalho. Pnad Contínua – IBGE. São Paulo: DIEESE, 2023. Disponível em: https://www.dieese.org.br/infografico/2023/infograficosMulheres2023.html. Acesso em: 20 out. 2023.

DUARTE, P. C. O.; BELLINI, N. M. C. A categorização do gênero discursivo conto de fadas tradicional sob a ótica bakhtiniana. Domínios de Lingu@gem, Uberlândia, v. 12, nº 1, p. 320-358, 2018.

EISNER, W. Narrativas Gráficas de Will Eisner (Trad. Leandro Luigi Del Manto). São Paulo: Devir, 2005.

FORTUNA, D. B. S.; ALMEIDA, M. A.; SILVA, C. A. B.; ALVES, N. C. F. (Orgs.) Dossiê. Mulheres e Arte Sequencial: elas pesquisam, elas produzem. Goiânia: Cegraf UFG, Coleção Desenredos, v.16, 2022.

FRANCO, E. S. Hqtrônicas: do suporte papel à rede Internet. 2 ed. São Paulo: Annablume, 2004.

HALLIDAY, M. A. K. An introduction to functional grammar. 2 ed. London: Edward Arnold, 1994.

LUYTEN, S. M. B. A mulher e a História em Quadrinhos: Sua produção e Retratação no Ocidente e no Oriente. In: Anais do VI Colóquio Internacional da Escola Latino Americana de Comunicação, São Paulo, 2002.

MAINGUENEAU, D. Discurso literário. Trad. Adail Sobral. São Paulo: contexto, 2006.

MCCLOUD, S. Desvendando os quadrinhos. Trad. Hélcio de Carvalho e Marisa do Nascimento Paro. São Paulo: M. Books, 2005.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO – MEC. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa. Brasília, 1997.

MORAES, R. P. de. Histórias em quadrinhos eletrônicas em banners publicitários na web. In: LUIZ, L. (Org.) LUIZ, L. (Org.) Os quadrinhos na era digital: HQtrônicas, webcomics e cultura participativa. Nova Iguaçu, RJ: Marsupial Editora, 2013. Cap. 8, p. 122-140.

MOURA, M. A prima pobre das ciências sociais: entrevista com José Marques de Melo. In: Pesquisa FAPESP, n. 201. São Paulo, novembro de 2012.

PESSOA, A. R. A linguagem das histórias em quadrinhos: definições, elementos e gêneros. João Pessoa: Editora da UFPB, 2016.

PICONI, A. C.; TANAKA, E. H. A construção de histórias em quadrinhos eletrônicas por alunos autistas. In: XIV Simpósio Brasileiro de Informática na Educação – SBIE, 2003.

RAMOS, P. A leitura dos quadrinhos. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2014; 2022.

ROBBINS, T. Women in Comics: An introductory Guide. In: National Association of Comics Art Educators. 2008.

SANTOS, R. E.; VERGUEIRO, W. Histórias em quadrinhos no processo de aprendizado: da teoria à prática. ECCOS Revista Científica, São Paulo, n. 27, p. 81-95, 2012.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE COMPUTAÇÃO – SBC. Educação Superior em Computação Estatísticas – 2020. Disponível em: https://www.sbc.org.br/documentos-da-sbc/summary/133-estatisticas/1420-educacao-superior-em-computacao-estatisticas-2020. Acesso em: 20 ago. 2023.

SILVA, E. P.; DUARTE, M. C. Elementos básicos da linguagem das histórias em quadrinhos. In: SANTOS NETO, E. S.; SILVA, M. R. P. (Org.). Histórias em quadrinhos & Educação: formação e prática docente. São Bernardo do Campo: Universidade Metodista de São Paulo, 2011.

VERGUEIRO, W. Uso das HQs no ensino. In: RAMA, A.; VERGUEIRO, W. (Orgs.). Como usar as histórias em quadrinhos na sala de aula. 4. ed., 6ª. reimp. São Paulo: Contexto, 2014; 2022.

_____ Panorama das Histórias em Quadrinhos no Brasil. São Paulo: Peirópolis, 2017.

VERGUEIRO, W.; RAMOS, P.; CHINEN, N. Os pioneiros no estudo de quadrinhos no Brasil. 1.ed. São Paulo: Criativo, 2013.

XAVIER, G. K. R. S. Histórias em Quadrinhos: Panorama Histórico, Características e Verbo-Visualidade. Darandina Revisteletrônica, Juiz de Fora, UFJF, v. 10, n. 2, p. 1-20, 2017.

Publicado

2024-01-31

Cómo citar

Sousa, D. F. de, & Bernardo, M. A. de S. (2024). CREACIÓN DE CÓMICS MEDIANTE TECNOLOGÍAS DIGITALES: POSIBLES DIÁLOGOS ENTRE FEMINISMO Y FORMACIÓN PROFESIONAL Y TECNOLÓGICA. Revista Ciências & Ideias ISSN: 2176-1477, 15(1), e24152411. https://doi.org/10.22407/2176-1477/2024.v15.2411

Número

Sección

Relato de Experiência