PROPOSIÇÃO DE ATIVIDADES CONTEXTUALIZADAS PARA O ENSINO DE POTENCIAÇÃO NA EDUCAÇÃO BÁSICA: UMA ABORDAGEM PRAGMÁTICO-COGNITIVA

Autores

  • Marleide Coan Cardoso Instituto Federal de Santa Catarina/Câmpus de Criciúma
  • Vanessa Isabel Cataneo Unibave - Centro Universitário Barriga Verde
  • Fábio José Rauen Universidade do Sul de Santa Catarina - Unisul

DOI:

https://doi.org/10.22407/2176-1477/2019.v10i3.1092

Palavras-chave:

Educação Básica, Ensino e Aprendizagem de Matemática, Ensino e Aprendizagem de Potência, Registros de Representação Semiótica, Conciliação de Metas.

Resumo

Neste artigo, propomos e analisamos, com base no aparato descritivo e explanatório da teoria de conciliação de metas, atividades contextualizadas para o ensino de potenciação e de suas representações, envolvendo dobras de papel, árvores genealógicas e correntes de solidariedade. No estudo, assumimos a hipótese de que processos de formação de uma representação identificável, tratamento e conversão de diferentes representações semióticas permitem uma apreensão mais significativa dos objetos matemáticos. Os resultados da aplicação dessas atividades com estudantes da educação básica de escolas públicas sugerem minimização da distância entre a aplicação do conceito de potenciação em situações factíveis da realidade e suas respectivas abstrações simbólicas.

Biografia do Autor

Vanessa Isabel Cataneo, Unibave - Centro Universitário Barriga Verde

Graduada em Licenciatura em Matemática pelo Centro Universitário Barriga Verde - UNIBAVE (2009), com especialização em Educação Matemática Lato Sensu (2010), pelo Centro Universitário Barriga Verde ? UNIBAVE, com Mestrado em Educação Stricto Sensu (2012) pela Universidade do Sul de Santa Catarina - UNISUL. Doutoranda do Programa Ciências da Linguagem da Universidade do Sul de Santa Catarina - UNISUL. Participante do Grupo de Pesquisa em Pragmática Cognitiva na linha de Estudos de Interface com Matemática (GPPC). Atua na Coordenação de Extensão da Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão do UNIBAVE; Membro da Comissão Própria de Avaliação (CPA) representante do Corpo Docente do UNIBAVE. Membro do Núcleo Estruturante (NDE) do Curso de Graduação de Ciências Contábeis. Professora Universitária do UNIBAVE na disciplina de Estatística Aplicada no Curso de Ciências Contábeis; disciplina de Estatística no Curso de Agronomia e Sistemas de Informação; disciplina de Cálculo Numérico no Curso de Engenharia Civil. E como Professora da Rede Estadual de Santa Catarina na Escola de Educação Básica Samuel Sandrini - Orleans, ministrando a disciplina de Matemática nas series finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio.

Referências

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2016.

CARDOSO, Marleide Coan. Conciliação de metas, relevância e registros de representação semiótica em matemática. Tese de doutorado em Ciências da Linguagem. UNISUL. Tubarão-SC. 2015.

CATANEO, Vanessa Isabel; RAUEN, Fábio José. Registros de representação semiótica, relevância e conciliação de metas: uma análise do capítulo Sistemas de equações do 1º grau com duas incógnitas do livro Matemática compreensão e prática de Ênio Silveira. Revista Educ. Matem. Pesq., São Paulo, v. 20, n. 2, p. 140-170, 2018.

CORRENTE do bem. Direção Mimi Leder. Los Angeles: Warner Bros, 2000. Disponível em: https://www.catho.com.br/carreira-sucesso/carreira/dicas-emprego/filmes-que-inspiram-a-corrente-do-bem/. Acesso em: 19 ago. 2018.

DAMAZIO, Ademir. AMORIM, Marlene Pires. Educação Matemática: Sistema Conceitual de Potenciação. GT 08 – Educação Infantil e Ensino Fundamental, UFPI, 2004. Disponível em: . Acesso em: 6 jun. 2018.

DAVIS, Philip J. e HERSH, REUBEN. A experiência matemática. Trad. de João Bosco Pitombeira. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1989.

DUVAL, Raymound. Ver e ensinar a Matemática de outra forma: entrar no modo matemático de pensar: os registros de representações semióticas. Organização Tânia M. M. Campos. Trad. de Marlene Alves Dias. São Paulo: PROEM, 2011.

______. Semiósis e pensamento humano: registros semióticos e aprendizagens intelectuais. Trad. de Lênio Fernandes Levy e Marisa Roâni Abreu da Silveira. São Paulo: Livraria da Física, 2009.

MOREIRA, Tales H. J. DIAS, Thiago M. R. et al. Genealogia científica: uma análise hierárquica de pesquisadores orientadores. XI Simpósio de Mecânica Computacional e II Encontro Mineiro de Modelagem Computacional. ABMEC, Juiz de Fora, MG, 28-30 de maio de 2014.

NASCIMENTO, Marcio Luis Ferreira. BARCO, Luiz. A matemática da árvore genealógica: Casamentos entre parentes explicam número de ancestrais menor do que o previsto matematicamente. Revista Ciência e Saúde, nº331, Vol. 56. 2015.

OLIVEIRA, H.; PONTE, João P. (1999). Marcos históricos no desenvolvimento do conceito de potência. Educação & Matemática, 52, 29-34.

RAUEN, F. J. For a goal conciliation theory: ante-factual abductive hypotheses and proactive modelling. Linguagem em (Dis)curso, v. 14, n. 3, p. 595-615, set./dez. 2014.

______. Hipóteses abdutivas antefactuais e modelação proativa de metas. Signo, Santa Cruz do Sul, v. 38, n. 65, p. 188-204, jul./dez. 2013.

Downloads

Publicado

2019-12-15

Edição

Seção

Artigos Científicos