CONTAMINAÇÃO BACTERIANA EM QUEIJO MINAS FRESCAL: REVISÃO DE LITERATURA

Autores

  • Laura Dantas Ferreira
  • Eliana de Souza Marques dos Santos

Resumo

O queijo tipo Minas frescal é um alimento de grande consumo no Brasil, é um queijo fresco e com alta umidade. Problemas relacionados principalmente à qualidade da matéria-prima, às etapas da fabricação bem como a alta perecibilidade do produto em si podem favorecer a atuação indesejada de certos microrganismos e consequentemente a ocorrência de doenças de origem alimentar. Este estudo teve como objetivo identificar os microrganismos de maior prevalência na produção dos queijos Minas frescal comercializado no Brasil. Para isso realizou-se uma pesquisa bibliográfica através de coletas na literatura de artigos, boletins técnicos entre outras bases científicas publicados entre os anos de 2011 e 2021 que constavam os principais microrganismos do queijo.

Referências

ABIQ. (2019). Associação Brasileira das Indústrias de Queijo. Disponível em https://www.abiq.com.br/queijos_ler.asp?codigo=1910&codigo_categoria=6&codigo_subcategoria=30.

Almeida Filho, E.S; Sigarini C.O; & Ferreira, M.B. (2002). Perfil microbiológico de queijo tipo Minas Frescal, de produção artesanal e inspecionada, comercializado no município de Cuiabá, MT. Higiene Alimentar, v.16, n.92/93, p.51-56.

Amarante, J. (2015). Queijos do Brasil e do mundo para iniciantes e apreciadores. [s.l.] Mescla Editorial, 387p.

Amorim, A. L. B; Couto, E. P; Santana, A. P; Ribeiro; J. L; & Ferreira, M. A. (2014). Avaliação da qualidade microbiológica de queijos do tipo Minas padrão de produção industrial, artesanal e informal. Rev Inst Adolfo Lutz, v. 73, n. 4, p. 364–367.

Brändle, J; Domig, K; & Kneifel, W. (2016). Relevance and analysis of butyric acid producing clostridia in milk and cheese. Food Control, v. 67, p. 96-113.

Brasil. (2017). Decreto 9.013, De 29 De Março De 2017. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/decreto/d9013.htm.

Brasil. (2019b). Decreto No 9.918, de 18 de Julho de 2019. Disponível em https://www.in.gov.br/web/dou/-/decreto-n-9918-de-18-de-julho-de-2019-198615217.

Brasil. (2014). Guia alimentar para a população brasileira. Ministério da Saúde, p. 156.

Brasil. (2019a). Epidemiologia dos surtos de doenças transmitidas por alimentos no Brasil Ministério da Saúde: Secretaria de Vigilância em Saúde. Disponível em https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2019/fevereiro/15/Apresenta----o-Surtos-DTA---Fevereiro-2019.pdf

Brasil. (2019c). Instrução normativa N° 60, De 23 de Dezembro De 2019. Disponível em https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/instrucao-normativa-n-60-de-23-de-dezembro-de-2019-235332356.

Brasil, M. DA S. (2011). Manual técnico de diagnóstico laboratorial de Salmonella spp.: diagnóstico laboratorial do gênero Salmonella. Ministério da Saúde. Disponível em https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2014/dezembro/15/manual-diagnostico-salmonella-spp-web.pdf.

Brasil. (2008). Manual integrado de vigilância e controle da febre tifóide. Ministério da Saúde, p. 92.

Brasil (1996). Portaria n° 146, de 07 de março de 1996 do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA) Regulamentos Técnicos de Identidade e Qualidade dos Produtos Lácteos.

Cintrão, R. P; & Dupin, L. V. (2020). Microbiopolítica e regulação sanitária: desacordos entre ciência e saberes locais na produção dos queijos minas artesanais. Horizontes Antropológicos, v. 26, n. 57, p. 239–274.

CNA - Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (2019). Comunicado Técnico Decreto regulamentador do Selo ARTE. Disponível em https://www.cnabrasil.org.br/artigos-tecnicos/entenda-a-regulamentacao-da-lei-que-criou-o-selo-arte-para-alimentos-artesanais-de-origem-animal.

Costa, B. S. C. (2017). Avaliação da qualidade microbiológica de queijos artesanais comercializados em Luz-MG. [s.l.] Faculdade de Filosofia Ciências e Letras do Alto São Francisco - FASF.

Cruz, A. V. D; Silva, E. A. C; Lima, A. L. A; Jesus, I. S; Feitosa, R. F; Dufossé; M. C. D. S; Oliveira, A. L. B; Melo, R. M; Rosa, A. M. B. P; Sampaio, G; Silva, G. S; Sampaio, A. P. P. O; Magalhães, F. R. O; Lima, J. S; Ross, T. B; & Mores, C. M. (2020). Perfil sociodemográfico e percepção dos consumidores sobre a segurança alimentar de produtos lácteos de origens bubalina e bovina em municípios do Arquipélago do Marajó, estado do Pará. Veterinária e Zootecnia, v. 27, p. 1–14.

Cruz, A, G; Zacarchenco, P. B; Oliveira, C. A. F; & Corassin, C. H. (2017). Processamento de produtos lácteos: queijos, leites fermentados, bebidas lácteas, sorvete, manteiga, creme de leite, doce de leite, soro em pó e lácteos funcionais. Rio de Janeiro: Elsevier. (Coleção Lácteos, v.3), 343 p.

Cruz, A.G., Faria, J.A., Pollonio, M.A., Bolini, H.M., Celeghini, R.M., Granato, D., & Shah, N.P. (2011). Cheeses with reduced sodium content: effects on functionality, public health benefits and sensory properties. Trends Food Sci. Technol. 22, 276–291.

Duarte, S. C; Kuchiishi, S. S; Almeida, F. S; Osowski, G. V (2016). Guia ilustrado para isolamento de Salmonella spp. de origem avícola. Disponível em: www.embrapa.br/fale-conosco/sac.

Embrapa. Anuário Leite 2020 - Leite de vacas felizes. [s.l: s.n.].

Escada, R. (2020) Princípios de Microbiologia. [s.l.] Carpe Noctem, p 321.

Feitosa, S. B; Borges, M. P; Paula, P. A; Barbosa, M. S; Braga, C. A. B; & Carneiro, L. C. (2016). Caracterização microbiológica do queijo Minas Frescal comercializado em feiras livres. Saúde & Ciência em Ação - Revista Acadêmica do Instituto de Ciências da Saúde, v. 3, n. 1, p. 1–14.

Ferreira, R. M; Spini, J. C. M; Carrazza, L. G; Sant’ana, D. S; Oliveira, M. T; Alves, L. R; & Carrazza, T. G. (2011). Pesquisa de Staphylococcus coagulase positiva em queijo Minas Frescal artesanal. PUBVET.

Germano, P. M. L.; & Germano, M. I. S. HIGIENE E VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE ALIMENTOS. 5. ed. Barueri, SP: Manole, 2015.

Guerra, A. F. (2015). Microbiologia de Alimentos NMP/g ou mL de Coliformes a 35 e 45°C. Disponível em http://files.microbiologia-de-alimentos.webnode.com/200000124-e049ee143f/NMP-g ou mL de Coliformes a 35 e 45°C. Valença, 1a Edição, 2015, 15p.pdf.

Junior, J. C. R. (2020). Perfil Do Consumidor Brasileiro e Hábitos De Consumo De Leite e Derivados. Archives of Veterinary Science, v. 25, n. 2, p. 21–30.

Matos, H. M. (2019). Caracterização de Queijos Tipo Minas Frescal e Ricota Comercializados no Município de Barra do Garças-MT. [s.l.] Universidade Federal do Mato Grosso Campus Universitário do Araguaia Instituto de Ciências Exatas e da Terra Curso de Engenharia de Alimentos.

Menezes, M. F. C; Simeoni, C. P; Etchepare, M. A; Huerta, K; Bortoluzzi, D. P; & Menezes, C. R; (2014). Microbiota e Conservação Do Leite. Revista Eletrônica em Gestão, Educação e Tecnologia Ambiental, v. 18, p. 76–89.

Mottin, V. D; Silva, L. L; Rocha, J. N; & Neto, M. R. T. (2016). Quantificação e Correlações de Parâmetros Microbiológicos em Queijos Minas Frescal no Sudoeste da Bahia. Arquivos de Ciências Veterinárias e Zoologia da UNIPAR, v. 19, n. 3, p. 137–142.

Oliveira, M. D. S. (2020). Qualidade Higiênico-Sanitária e Perigos Microbiológicos dos Queijos Minas Frescal Clandestinos Comercializados no Norte do Tocantins. [s.l.] Universidade Federal do Tocantins, 67 p.

Ordóñez, J. A. (2004). Tecnologia de Alimentos: Volume 2 - Alimentos de Origem Animal. [s.l.] Artmed. 280 p.

Pacheco, A; Costa, N; Paiva, P; Júnior, B. (2021). Coliformes em queijo Minas Frescal: causas e prevenção. Disponível em https://www.milkpoint.com.br/colunas/lipaufv/coliformes-em-queijo-minas-frescal-causas-e-prevencao-223967/.

Pinto, H. E; Furquim, M. G. D; Silva, A. C; Costa, R. R & Cruz, J. E. (2020). Art Seal implications for Agribusiness Business Competitiveness: the case of artisanal food products of animal origin. Research, Society and Development, v. 9, n. Vol. 9 No. 8. 21 p.

Pinto, N. D. (2019) Análise Microbiológica de Queijos Minas Frescal, Comercializados no Município de Rolim de Moura, Estado de Rondônia. [s.l.] Fundação Universidade Federal de Rondônia. 55 p.

Rodrigues, E; Castagna, A. A; Dias, M. T; & Aronovish, M. (2013). Qualidade do leite e derivados: processos, processamento tecnológico e índices. Niterói: Programa Rio Rural. 53 p.

Saleh, M. M; Vargas, D. F. M; Bastos, I. S; Baptista, R. F; Costa, A. P; Kasnowshi, M. C; & Fraco, R. M. (2019). Avaliação microbiológica de queijo Minas Frescal comercializado no município de Duque de Caxias/RJ. Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal, v. 13, n. 1, p. 78–88.

Senar. (2011) Queijos: produção de derivados do leite. Disponível em https://www.cnabrasil.org.br/assets/arquivos/137-QUEIJOS.pdf

Senger, A. E; & Bizani, D. (2011). Pesquisa de Staphylococcus aureus em Queijo Minas Frescal, produzido de Forma Artesanal e Industrial, Comercializado na Cidade de Canoas/RS, Brasil. Revista de Ciências Ambientais, v. 5, n. 2, p. 25–42.

Silva, F. T. (2005). Queijo Minas Frescal. Brasília, DF: Embrapa. 50 p.

Tortora, G. J.; Funke, B. R.; & Case, C. L. (2012). Microbiologia. 10. ed. Porto Alegre: Artmed. 934 p.

Tronco, V. M. (2008). Manual de inspeção da qualidade do leite. [s.l.] Editora UFSM. 3. ed. 206 p.

Vinha, M. B; Pinto, C. L. O; Vanetti, M. C. D; Souza, M. R. M; & Chaves, J. B. P. (2016). Qualidade de Queijos Minas Frescal Produzidos e Comercializados Informalmente em Agroindústrias Familiares. Revista Brasileira de Agropecuária Sustentável (RBAS), v. 6, n. 4, 51–60.

Downloads

Publicado

2022-09-23

Edição

Seção

Microbiologia de Alimentos