EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS: A INFLUÊNCIA DO ESTILO DE VIDA DOS ADOLESCENTES DE ESCOLAS PÚBLICAS FEDERAIS FRENTE ÀS AÇÕES PREVENTIVAS DE SAÚDE

Autores

  • Cati Reckelberg Azambuja UFRGS
  • Kelly Crristine Maccarini Pandolfo UFSM
  • Liliani Mathias Brum UFSM
  • Daniela Lopes dos Santos UFSM
  • Maria Rosa Chitolina Schetinger UFSM

Resumo

Sendo a Educação em Ciências responsável pelo trânsito de Temas Transversais como o da Saúde e diante da perspectiva de que saúde se faz no cotidiano da escola, o objetivo deste estudo foi investigar as relações entre o estilo de vida dos estudantes do ensino médio e seus comportamentos preventivos em saúde. Participaram do estudo 420 alunos do ensino médio público federal de Santa Maria, RS, com idade média de 16,26±0,64 anos, peso corporal de 60,69±11,48 kg, estatura de 1,69±0,09 m e IMC de 21,2±3,05 kg/m2. Os adolescentes responderam questões relacionadas à saúde, comportamentos preventivos em relação às doenças crônico-degenerativas, percepção sobre a condição e as prioridades em saúde. Para avaliar o estilo de vida, utilizou-se o “Questionário Estilo de Vida FANTASTIC” e para determinação do nível de atividade física foi utilizado o “Questionário de Atividade Física Habitual”. Os resultados foram analisados por meio de estatística descritiva. Foi verificado que 72,6% dos alunos estavam com peso adequado. A avaliação do estilo de vida demonstrou que 93,8% dos alunos alcançaram classificação acima de “bom”. O nível de atividade física apontou 98,6% dos alunos como “pouco ativo” e “inativo”. O comportamento preventivo em relação à saúde mostrou que 34,5% realizavam exames bioquímicos, 16,2% verificavam a pressão arterial com regularidade, 46% controlavam os alimentos ingeridos diariamente, 18,8% possuíam conhecimento sobre a síndrome metabólica e 14,3% relataram alguma queixa de saúde, sendo a asma a mais citada. A autopercepção positiva de saúde, representada pelas opções “excelente”, “muito boa” e “boa” foi mencionada por 87,4% dos estudantes, enquanto que a prioridade de saúde, para 52,2% foi “ter bem-estar físico, mental e social”. Conclui-se que o estilo de vida influencia positivamente nos comportamentos preventivos de saúde destes adolescentes, colaborando para adesão de bons hábitos de saúde, mas não para a manutenção de níveis de atividade física mínimos para uma qualidade de vida melhor.

Palavras-chave: Escolares; Educação em Saúde; Estilo de Vida; Comportamentos Preventivos em Saúde.


Biografia do Autor

Cati Reckelberg Azambuja, UFRGS

Doutoranda em Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde. Docente do Curso de Educação Física da Faculdade Metodista de Santa Maria

Kelly Crristine Maccarini Pandolfo, UFSM

Mestranda em Educação Física. Docente do Colégio Militar de Santa Maria

Liliani Mathias Brum, UFSM

Doutora em Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde. Chefe da Perícia Médica

Daniela Lopes dos Santos, UFSM

Doutora em Ciência do Movimento Humano. Docente Associada do Departamento de Métodos e Técnicas Desportivas

Maria Rosa Chitolina Schetinger, UFSM

Doutora em Bioquímica. Docente Associada do Departamento de Química e Orientadora do PPG Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde

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Publicado

2014-12-10

Edição

Seção

Artigos Científicos