ATENÇÃO À SAÚDE À DIABÉTICOS E/OU HIPERTENSOS NA CLÍNICA DA FAMÍLIA NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO
DOI:
https://doi.org/10.22407/1984-5693.2021.v13.p.138-148Palavras-chave:
Diabetes, hipertensão, autocuidado, atenção farmacêutica.Resumo
Introdução: O diabetes de mellitus e a hipertensão arterial são doenças crônicas consideradas epidemias mundiais, sendo grandes desafios para os sistemas de saúde de todo o mundo. O acompanhamento de pacientes e uma abordagem integral que contemple as múltiplas dimensões das necessidades de saúde, são estratégias para o controle das duas condições clínicas. Objetivo: Apresentar o perfil sociodemográfico e clínico de pacientes diabéticos e/ou hipertensos, bem como acompanhar seu tratamento, utilizando a atenção farmacêutica como estratégia de promoção de saúde em uma clínica da família na zona oeste do município do Rio de Janeiro. Metodologia: Estudo descritivo com 34 usuários diabéticos e/ou hipertensos de uma clínica da família do município do Rio de Janeiro.A coleta de dados sevrealizou por meio de um questionário sociodemográfico e clínico em acompanhamentos semanais, assim como a aferição da glicemia, pressão arterial e avaliação da sensibilidade dos pés. Resultados: Observou-se a predominância de pessoas idosas, do sexo feminino, sem hábitos tabágicos ou alcoólicos e com diagnóstico de associação entre diabetes e hipertensão, a maioria fazia uso de antidiabéticos orais e a minoria fazia insulinoterapia, os anti-hipertensivos mais utilizados foram os diuréticos e antagonistas do receptor de angiotensina, enquanto os menos utilizados foram vasodilatadores de ação direta.As complicações mais associadas a DM, foram a neuropatia periférica, perda da sensibilidade dos pés e catarata. A maioria dos pacientes conheciam acerca de seus medicamentos, a maior parte fazia uso de quatro ou mais. O resultado negativo relacionado aos medicamentos mais frequente foi o de inefetividade não quantitativa. Conclusão: É importante o acompanhamento da farmacoterapia dos usuários para proporcionar uma orientação responsável, aumentando a adesão, a autonomia e empoderamento ao tratamento.
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