AULA DE CAMPO NO RIO TATU GAMELA PROMOVENDO DISCUSSÕES SOBRE EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM UMA TURMA DO 6º ANO

Autores

  • Mariana Silva de Andrade Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro http://orcid.org/0000-0002-0072-0505
  • Aline Viégas Vianna Colégio Pedro II http://orcid.org/0000-0002-4663-1743
  • Eduardo Folco Capossoli Possui graduação em Licenciatura Plena em Física pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Mestrado em Engenharia Nuclear na área de concentração de Física de Reatores Nucleares, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, COPPE- UFRJ, e Doutorado em Física pelo Instituto de Física da UFRJ (IF-UFRJ), na área de concentração de teoria de Supercordas e Correspondência AdS/CFT com aplicações em Física Hadrônica. É professor efetivo do Colégio Pedro II e do Mestrado profissional Práticas em Educação Básica (MPPEB - CPII). Realiza pesquisas voltadas para a educação básica na área de física moderna e contemporânea e na área de ensino de ciências. http://orcid.org/0000-0002-5507-8273

DOI:

https://doi.org/10.22407/2176-1477/2022.v13i2.2016

Palavras-chave:

Aula de Campo, Rio Tatu-Gamela, Nova Iguaçu, Ensino de Ciências, Educação Ambiental Crítica

Resumo

O presente relato de experiência foi construído a partir de quatro aulas realizadas com estudantes do 6º ano no âmbito da disciplina de Ciências, sendo que uma delas foi uma aula de campo. As aulas fizeram parte de uma pesquisa de Mestrado Profissional onde se investigou sobre as aulas de campo no ensino de Ciências como uma possibilidade para se trabalhar a Educação Ambiental de maneira interdisciplinar. As referidas aulas foram construídas a partir do conteúdo de Ciências sobre saneamento básico e a aula de campo aconteceu em um rio que passa próximo à escola, o rio Tatu Gamela, localizado no município de Nova Iguaçu – Rio de Janeiro. Ao longo das aulas ocorreram discussões sobre questões relacionadas à Educação Ambiental, como a relação ser humano-natureza, as causas e consequências da degradação do rio Tatu Gamela e também sobre a percepção dos estudantes em relação ao rio. Tomando como suporte o referencial teórico sobre Educação Ambiental, aulas de campo e interdisciplinaridade, estabelece-se uma reflexão sobre os debates e as atividades realizadas ao longo dessas aulas.

Biografia do Autor

Mariana Silva de Andrade, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Mestra em Práticas de Educação Básica pelo Colégio Pedro II (MPPEB). Possui licenciatura plena em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2015). Mestranda do curso de Ciências Ambientais e Florestais da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Experiência na área de ensino de Biologia e Ciências, Educação Ambiental e Divulgação Científica.

Aline Viégas Vianna, Colégio Pedro II

Doutora em Ecologia Social pelo Programa EICOS/UFRJ. É professora do Mestrado Profissional em Práticas de Educação Básica do Colégio Pedro II (MPPEB/CPII), no Rio de Janeiro, e atua em pesquisas realizadas nas áreas de Ensino de Ciências e Educação Ambiental.

Referências

ANDRADE, Mariana Silva de. A Educação Ambiental em aulas de campo na Baixada Fluminense: uma proposta para o ensino de Ciências. 2020. Dissertação (Mestrado Profissional em Práticas de Educação Básica) – Colégio Pedro II. Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa, Extensão e Cultura, Rio de Janeiro, 2020.

ANDRADE, Mariana Silva de; VIÉGAS, Aline; CAPOSSOLI; Eduardo Folco. Caderno de orientações pedagógicas para a realização de aulas de campo na Baixada Fluminense, voltadas para a temática da educação ambiental. 1. ed. Rio de Janeiro: Imperial Editora, 2020. Disponível em: https://educapes.capes.gov.br/handle/capes/597861. Acesso em: 22 fev. 2021.

CASCINO, Fabio. Educação ambiental: princípios, história e formação de professores. São Paulo: Editora SENAC São Paulo, 1999.

É RIO OU VALÃO?. Tiago Carvalho, Ernesto Gomes Imbrois, Paulo Lara. Rio de Janeiro. Verdejar Socioambiental. 2017. Disponível em: https://videosaude.icict.fiocruz.br/filmes/e-rio-ou-valao/. Acesso em: 10 mai. 2019.

FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Interdisciplinaridade: história, teoria e pesquisa. 18. ed. Campinas: Editora Papirus, 2011.

GUIMARÃES, Mauro. Educação ambiental: no consenso um embate?. 5. ed. Campinas, SP: Editora Papirus, 2007.

______. Por uma educação ambiental crítica na sociedade atual. Revista Margens Interdisciplinar, Pará, v. 7, n. 9, p. 11-22, 2016. Disponível em: https://periodicos.ufpa.br/index.php/revistamargens/article/view/2767. Acesso em: 27 jan. 2020.

GUIMARÃES, Mauro; SOARES, Ana Maria Dantas; CARVALHO, Néri Andréia Olabarriaga; BARRETO, Marcos Pinheiro. Educadores ambientais nas escolas: as redes como estratégia. Cadernos Cedes, Campinas, v. 29, n. 77, p. 49-62, 2009. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-32622009000100004&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em: 20 jul. 2018.

LAYRARGUES, Philippe Pomier. (Re)conhecendo a educação ambiental brasileira. In: Philippe Pomier Layrargues (coord.). Identidades da educação ambiental brasileira. Brasília:

Ministério do Meio Ambiente, 2004. p. 7-9.

______. Para que a educação ambiental encontre a educação. In: LOUREIRO, Carlos Frederico Bernardo. Trajetória e fundamentos da educação ambiental. 2. ed. São Paulo: Cortez Editora, 2006. p. 11-18.

______. Para onde vai a educação ambiental? O cenário político-ideológico da educação ambiental brasileira e os desafios de uma agenda política crítica contra-hegemônica. Revista Contemporânea de Educação, Rio de Janeiro, v. 7, n. 14, p. 388-411, 2012. Disponível em: https://revistas.ufrj.br/index.php/rce/article/view/1677/. Acesso em: 28 jan. 2020.

LIMA, Maria Jacqueline Girão Soares de. Reflexões sobre a prática interdisciplinar da educação ambiental no contexto escolar. In: REUNIÃO ANUAL DA ANPED, 29, 2006, Caxambu (MG). Anais [...]. Caxambu: ANPED, 2006. p. 01-06. Disponível em: http://29reuniao.anped.org.br/trabalhos/posteres/GT22-2571--Int.pdf. Acesso em: 14 mar. 2019.

LOUREIRO, Carlos Frederico Bernardo. Educação ambiental e gestão participativa na explicitação e resolução de conflitos. Gestão em Ação, Salvador, v. 7, n. 1, p. 1-16, 2004. Disponível em: http://arquivo.ambiente.sp.gov.br/cea/2011/12/FredericoLoureiro.pdf. Acesso em: 17 jul. 2018.

______. Trajetória e Fundamentos da educação ambiental. 2. ed. São Paulo: Cortez Editora, 2006.

VIVEIRO, Alessandra Aparecida; DINIZ, Renato Eugênio da Silva. Atividades de campo no ensino das ciências e na educação ambiental: refletindo sobre as potencialidades desta estratégia na prática escolar. Ciência em tela, Rio de Janeiro, v. 2, n. 1, p. 1-12, 2009. Disponível em: http://www.cienciaemtela.nutes.ufrj.br/artigos/0109viveiro.pdf. Acesso em: 26 jun. 2018.

ZIRALDO. Menino do rio Doce. São Paulo: Editora Companhia das letrinhas, 1996. Disponível em: https://www.facebook.com/abzdoziraldo/posts/928491627204038. Acesso em: 5 mai. 2019.

Downloads

Publicado

2022-07-15

Edição

Seção

Relato de Experiência