Esta é uma versão desatualizada publicada em 2020-12-10. Leia a versão mais recente.

Morfossintaxe do período simples: uma nova metodologia de ensino

Autores

  • Suelen Sales IFRJ- CAMPUS NILÓPOLIS
  • Erica Almeida IFRJ- CAMPUS MARACANÃ

Palavras-chave:

Morfossintaxe. Sintagmas. Funções sintáticas. Propostas de atividades.

Resumo

O tratamento dado à Gramática, mais especificamente à Morfossintaxe, na escola tem sido alvo de preocupação não só de linguistas, mas também de professores de Língua Portuguesa. Desde as séries finais do Ensino Fundamental até o Ensino Médio, grande parte de nossos alunos são submetidos a aulas densas sobre Sintaxe que produzem mínimo ou nenhum efeito no entendimento da estrutura da língua. No presente artigo, busca-se mostrar, a partir do estudo dos sintagmas, como se podem trabalhar as funções que os constituintes possuem no escopo da oração. Defende-se que, para fins didáticos, as funções sintáticas desses termos podem ser apresentadas em dois grupos. O primeiro estaria no nível oracional, em cujas “partes” vão se unindo, em torno de predicador, para formar a oração. O segundo estaria no nível suboracional, pois engloba funções que podem aparecer na estrutura interna dos termos, permanecendo em um nível hierárquico inferior ao dos sintagmas maiores que os contêm. Pretende-se mostrar, ainda, que essas combinações acarretam implicações diretas sobre a questão da concordância, da regência e da pontuação. Para maior aplicabilidade no ensino, serão apresentadas algumas propostas de atividades mais atraentes e dinâmicas que auxiliem os alunos a melhorar seu desempenho linguístico e desenvolver sua competência comunicativa, produzindo textos coesos, coerentes e que respeitem a norma culta.

Palavras-chave: Morfossintaxe. Sintagmas. Funções sintáticas. Propostas de atividades.

Biografia do Autor

Suelen Sales, IFRJ- CAMPUS NILÓPOLIS

Professora Doutora de Língua Portuguesa e Literaturas do IFRJ- Campus Nilópolis

Erica Almeida, IFRJ- CAMPUS MARACANÃ

Professora Doutora de Língua Portuguesa e Literaturas do IFRJ - Campus Maracanã

Referências

CHOMSKY, Noam. Aspectos da teoria da sintaxe. Coimbra: Arménio Amado, 1965. (Tradução de José Antônio Meireles e Eduardo Paiva Raposo, 1978).

CUNHA, C. & CINTRA, L. Nova Gramática do Português Contemporâneo. 3 ed. revista. R. de Janeiro: Nova Fronteira, 2001.

DUARTE, Maria Eugênia. Termos da Oração. In: VIEIRA S.R.& BRANDÃO, S. F. (Orgs.) Ensino de Gramática. Descrição e uso. São Paulo. Editora Contexto, 2007. pp. 186-204.

DUARTE, Inês. Relações Gramaticais, esquemas relacionais e ordem de palavras. In MATEUS, M.H.M (Org.) Gramática da Língua Portuguesa. Lisboa: Caminho, 5ª ed. Capítulo 10 (pp.277-321), 2003.

KREUTZ, Roque Amadeu. Sintaxe da frase: teoria da subordinação. Santa Maria: UFSM, 1995.

KOCK, Ingedore e SILVA, Cecília. Linguística Aplicada ao Português: sintaxe. São Paulo, Cortez, 1998.

LEMLE, Mírian. Análise sintática. São Paulo: Ática, 1989.

MIOTO, Carlos et alii. Novo manual de sintaxe. Florianópolis : Insular, 2007

PERINI, Mário A. Para uma nova gramática do português. São Paulo: Ática, 1985.

PERINI, Mário A. Sofrendo a gramática. São Paulo: Ática, 2000

POSSENTI, Sírio. Por que (não) ensinar gramática na escola. Campinas: Mercado das Letras, 1996.

_______ . Sobre o ensino de português na escola. In: GERALDI, J. W. (org.) O texto na sala de aula. São Paulo, Ática, 2002. p. 32-38.

LIMA, Carlos Henrique da Rocha. Gramática normativa da língua portuguesa. 31. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1992.

Downloads

Publicado

2020-12-10

Versões

Edição

Seção

Artigo