Morfossintaxe do período simples: uma nova metodologia de ensino
Palavras-chave:
Morfossintaxe. Sintagmas. Funções sintáticas. Propostas de atividades.Resumo
O tratamento dado à Gramática, mais especificamente à Morfossintaxe, na escola tem sido alvo de preocupação não só de linguistas, mas também de professores de Língua Portuguesa. Desde as séries finais do Ensino Fundamental até o Ensino Médio, grande parte de nossos alunos são submetidos a aulas densas sobre Sintaxe que produzem mínimo ou nenhum efeito no entendimento da estrutura da língua. No presente artigo, busca-se mostrar, a partir do estudo dos sintagmas, como se podem trabalhar as funções que os constituintes possuem no escopo da oração. Defende-se que, para fins didáticos, as funções sintáticas desses termos podem ser apresentadas em dois grupos. O primeiro estaria no nível oracional, em cujas “partes” vão se unindo, em torno de predicador, para formar a oração. O segundo estaria no nível suboracional, pois engloba funções que podem aparecer na estrutura interna dos termos, permanecendo em um nível hierárquico inferior ao dos sintagmas maiores que os contêm. Pretende-se mostrar, ainda, que essas combinações acarretam implicações diretas sobre a questão da concordância, da regência e da pontuação. Para maior aplicabilidade no ensino, serão apresentadas algumas propostas de atividades mais atraentes e dinâmicas que auxiliem os alunos a melhorar seu desempenho linguístico e desenvolver sua competência comunicativa, produzindo textos coesos, coerentes e que respeitem a norma culta.
Palavras-chave: Morfossintaxe. Sintagmas. Funções sintáticas. Propostas de atividades.
Referências
CHOMSKY, Noam. Aspectos da teoria da sintaxe. Coimbra: Arménio Amado, 1965. (Tradução de José Antônio Meireles e Eduardo Paiva Raposo, 1978).
CUNHA, C. & CINTRA, L. Nova Gramática do Português Contemporâneo. 3 ed. revista. R. de Janeiro: Nova Fronteira, 2001.
DUARTE, Maria Eugênia. Termos da Oração. In: VIEIRA S.R.& BRANDÃO, S. F. (Orgs.) Ensino de Gramática. Descrição e uso. São Paulo. Editora Contexto, 2007. pp. 186-204.
DUARTE, Inês. Relações Gramaticais, esquemas relacionais e ordem de palavras. In MATEUS, M.H.M (Org.) Gramática da Língua Portuguesa. Lisboa: Caminho, 5ª ed. Capítulo 10 (pp.277-321), 2003.
KREUTZ, Roque Amadeu. Sintaxe da frase: teoria da subordinação. Santa Maria: UFSM, 1995.
KOCK, Ingedore e SILVA, Cecília. Linguística Aplicada ao Português: sintaxe. São Paulo, Cortez, 1998.
LEMLE, Mírian. Análise sintática. São Paulo: Ática, 1989.
MIOTO, Carlos et alii. Novo manual de sintaxe. Florianópolis : Insular, 2007
PERINI, Mário A. Para uma nova gramática do português. São Paulo: Ática, 1985.
PERINI, Mário A. Sofrendo a gramática. São Paulo: Ática, 2000
POSSENTI, Sírio. Por que (não) ensinar gramática na escola. Campinas: Mercado das Letras, 1996.
_______ . Sobre o ensino de português na escola. In: GERALDI, J. W. (org.) O texto na sala de aula. São Paulo, Ática, 2002. p. 32-38.
LIMA, Carlos Henrique da Rocha. Gramática normativa da língua portuguesa. 31. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1992.
Downloads
Publicado
Versões
- 2023-03-21 (2)
- 2020-12-10 (1)
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Suelen Sales da Silva, Erica Souza de Almeida
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by-nc/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
O autor que publica seu manuscrito no Caderno de Ensino, Linguagens e suas Tecnologias concorda com os seguintes termos:
a) o autor mantém os direitos autorais e concede à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial no Caderno de Ensino, Linguagens e suas Tecnologias;
b) o autor tem autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial no Caderno de Ensino, Linguagens e suas Tecnologias;
c) o autor tem permissão e é estimulado a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).