PREVALÊNCIA DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM MULHERES NA IDADE FÉRTIL, RIO DE JANEIRO, BRASIL.

Autores

  • Brenda Stefany Camões Torres Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro - Campus Realengo
  • Juliana Cossich Trindade Alves Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro - Campus Realengo
  • Luciana Castaneda Ribeiro Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro - Campus Realengo

Resumo

Segundo a Sociedade Internacional de Continência (ICS) considera-se Incontinência Urinária (IU) “a queixa de qualquer perda involuntária ou relatada de urina”. As causas que levam a IU são diversas. A perda da continência urinária pode afetar até 50% das mulheres em alguma fase de suas vidas, afetando adversamente sua esfera psicológica, social, física, econômica, sexual e a autoimagem. A ICS tem recomendado o uso de questionários de qualidade de vida em todo e qualquer estudo sobre IU. Um dos questionários de avaliação clínica para estimar a prevalência de IU é o International Consultation on Incontinence Questionnnaire - Short Form (ICIQ-SF), este questionário valia por uma escala numérica o impacto da incontinência urinária na vida diária e classifica clinicamente os tipos de IU e é considerado como “padrão-ouro”. O presente estudo tem como objetivo verificar a prevalência de IU em uma amostra de mulheres na idade fértil. Trata-se de estudo observacional do tipo transversal com mulheres discentes, docentes e técnicas do campus Realengo do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro. Foram aplicados questionários compostos por dados sociodemográficos, ginecológicos, de saúde autorreferida e o ICIQ-SF.  O perfil sociodemográfico das participantes foi com a média de idade de 24,74%, de maioria branca; solteira; com ensino superior incompleto e devota de alguma religião, com predomínio do protestantismo; a maioria não possui filhos. Na avaliação de saúde autorreferida 48,2% considerou sua saúde como normal. No ICIQ-SF, 76 mulheres (56,40%) responderam que nunca haviam perdido urina, no período dos últimos três meses.  Diante da alta prevalência é importante que o sistema de saúde reconheça a IU como um problema de saúde para as mulheres, não apenas na terceira idade, de forma que possa contribuir para maiores estratégias de prevenção, orientação e tratamento de IU.

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Publicado

2021-12-07

Edição

Seção

ARTIGO CIENTÍFICO