A dinâmica das forças ativas e reativas em O homem duplicado

Autores

Palavras-chave:

Ativo, Reativo, O homem duplicado, Saramago, Deleuze

Resumo

O conceito nietzschiano de forças ativas e reativas, a partir da leitura de Gilles Deleuze, facilita bastante a compreensão do comportamento de um individuo enquanto corpo dominado por certos instintos. Nesse contexto, propomos a análise de tais forças nos personagens de O homem duplicado, romance do escritor português José Saramago. Dessa forma, indicaremos que a mudança de comportamento dos personagens acontece como que seguindo um efeito de causa e consequência: enquanto um se encontra dominado mais pelas forças ativas, o outro manifestar-se-á de forma mais reativa.

Biografia do Autor

Renan Marques Isse, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Doutorando em Teoria da Literatura e Literatura Comaprada pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Mestre em Literatura Portuguesa pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Pós-Graduado em Tradução - Italiano pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Referências

DELEUZE, Gilles. Nietzsche e a filosofia. Lisboa: Rés, S/D.

FREUD, Sigmund. O inquietante. In: Obras completas volume 14. História de uma neurose infantil (“O homem dos lobos”), Além do princípio do prazer e outros textos (1917-1920). Tradução: Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2010

SARAMAGO, José. O homem duplicado. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.

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Publicado

2021-06-26 — Atualizado em 2023-03-21

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Artigo