Saúde.Com-Ciência ISSN: 2594-5890 https://revistascientificas.ifrj.edu.br/index.php/saudeeconsciencia <p>Essa publicação anual destina-se a divulgação dos trabalhos realizados por discentes e docentes dos cursos da área de saúde oferecidos no <em>campus</em> Realengo do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ).</p><p><span>Endereço: Rua Professor Carlos Wenceslau, 343 - Realengo, Rio de Janeiro - RJ, 21710-240</span></p><p>As áreas temáticas são:</p><p>Farmácia</p><p>Fisioterapia</p><p>Terapia Ocupacional</p><p> </p> pt-BR leda.mendonca@ifrj.edu.br (Lêda Glicério Mendonça) leda.mendonca@ifrj.edu.br (Leda Mendonça) Wed, 04 Oct 2023 17:13:47 +0000 OJS 3.3.0.13 http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss 60 PREVALÊNCIA DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM MULHERES NA IDADE FÉRTIL, RIO DE JANEIRO, BRASIL. https://revistascientificas.ifrj.edu.br/index.php/saudeeconsciencia/article/view/1708 Segundo a Sociedade Internacional de Continência (ICS) considera-se Incontinência Urinária (IU) “a queixa de qualquer perda involuntária ou relatada de urina”. As causas que levam a IU são diversas. A perda da continência urinária pode afetar até 50% das mulheres em alguma fase de suas vidas, afetando adversamente sua esfera psicológica, social, física, econômica, sexual e a autoimagem. A ICS tem recomendado o uso de questionários de qualidade de vida em todo e qualquer estudo sobre IU. Um dos questionários de avaliação clínica para estimar a prevalência de IU é o International Consultation on Incontinence Questionnnaire - Short Form (ICIQ-SF), este questionário valia por uma escala numérica o impacto da incontinência urinária na vida diária e classifica clinicamente os tipos de IU e é considerado como “padrão-ouro”. O presente estudo tem como objetivo verificar a prevalência de IU em uma amostra de mulheres na idade fértil. Trata-se de estudo observacional do tipo transversal com mulheres discentes, docentes e técnicas do campus Realengo do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro. Foram aplicados questionários compostos por dados sociodemográficos, ginecológicos, de saúde autorreferida e o ICIQ-SF. O perfil sociodemográfico das participantes foi com a média de idade de 24,74%, de maioria branca; solteira; com ensino superior incompleto e devota de alguma religião, com predomínio do protestantismo; a maioria não possui filhos. Na avaliação de saúde autorreferida 48,2% considerou sua saúde como normal. No ICIQ-SF, 76 mulheres (56,40%) responderam que nunca haviam perdido urina, no período dos últimos três meses. Diante da alta prevalência é importante que o sistema de saúde reconheça a IU como um problema de saúde para as mulheres, não apenas na terceira idade, de forma que possa contribuir para maiores estratégias de prevenção, orientação e tratamento de IU. Brenda Stefany Camões Torres, Juliana Cossich Trindade Alves, Luciana Castaneda Ribeiro Copyright (c) 2021 Saúde.Com-Ciência ISSN: 2594-5890 https://revistascientificas.ifrj.edu.br/index.php/saudeeconsciencia/article/view/1708 Tue, 07 Dec 2021 00:00:00 +0000 ANÁLISE DE RÓTULOS DE PREPARADO SÓLIDO PARA REFRESCO https://revistascientificas.ifrj.edu.br/index.php/saudeeconsciencia/article/view/1850 <p>Com o mundo cada vez mais rápido e tecnológico surge a necessidade de produtos alimentícios que se adequem a esse modo de vida, e uma das opções vem a ser o preparado sólido para refresco, à base de suco ou extrato vegetal e açúcares destinado ao preparo de bebida para consumo após diluição em água potável. Entretanto, o consumidor deve buscar não apenas praticidade e baixo custo, mas também informação, a fim de conhecer o que está consumindo, e para tanto ele faz o uso do rótulo. Esse deve apresentar as informações obrigatórias e facultativas de forma clara e direta, de acordo com as legislações vigentes, principalmente a RDC nº 259 de 2002, Decreto nº 6.871 de 2009 e Instrução Normativa nº 17 de 2013. Visto a importância de uma rotulagem correta, o trabalho realizou a análise de 6 marcas de preparado sólido para refresco mais consumidas no Rio de Janeiro e no Brasil entre os anos de 2017 e 2019 com o objetivo de analisar se as informações presentes nos rótulos estavam de acordo com as legislações vigentes. Os resultados obtidos demonstraram que algumas marcas se encontram em desacordo com algumas legislações. É importante que as legislações passem por atualizações e que as informações estejam dispostas de forma a facilitar o entendimento por parte do consumidor, além de serem necessárias ações que visem incentivar a educação nutricional para a população em geral. </p> Bárbara Christina Coelho Canuto, Paula de Miranda Costa Maciel Copyright (c) 2021 Saúde.Com-Ciência ISSN: 2594-5890 https://revistascientificas.ifrj.edu.br/index.php/saudeeconsciencia/article/view/1850 Tue, 07 Dec 2021 00:00:00 +0000 AVALIAÇÃO DOS PRINCIPAIS TRATAMENTOS UTILIZADOS PARA A COVID-19: RISCOS NA FUNÇÃO CARDÍACA E NECESSIDADE DE ESTUDOS DETALHADOS https://revistascientificas.ifrj.edu.br/index.php/saudeeconsciencia/article/view/1861 <span>Em 2019, na China, foi confirmado o primeiro caso de uma nova doença, a COVID-19, causada por um novo vírus, denominado SARS-CoV-2, que se espalhou rapidamente por todo o mundo e chegou ao Brasil em fevereiro de 2020, causando uma crise de saúde pública sem precedentes. Embora diferentes classes terapêuticas surjam como possíveis tratamentos para a doença, ainda não se tem evidência científica sobre medicamentos verdadeiramente eficazes contra a COVID-19. Junto a isso, estudos relatam que o SARS-CoV-2 é capaz de causar complicações no sistema cardiovascular devido a atuação na Enzima Conversora de Angiotensina 2 (ECA2). Dessa forma, a presente revisão busca avaliar os principais tratamentos propostos para a COVID-19 através de uma busca sistemática de estudos clínicos, randomizados ou não, na base de dados Pubmed, publicados de 1 janeiro de 2020 até 7 de junho de 2020, e averiguar possíveis impactos dos mesmos na função cardíaca. Na revisão, após aplicação dos critérios de exclusão, foram avaliados por completo um total de oito artigos, dos quais somente dois realizavam a avaliação cardíaca dos pacientes, provavelmente, porque utilizaram</span><span> fármacos já conhecidos</span><span> por sua cardiotoxicidade, como a cloroquina ou hidroxicloroquina. Foi possível observar os danos cardíacos causados aos pacientes infectados pela COVID-19, assim como o risco aumentado de prognóstico negativo para aqueles com doenças pré-existentes, principalmente, hipertensos e com doenças coronarianas. Dessa forma, a presente pesquisa faz um alerta para a importância de estudos clínicos mais detalhados e avaliação completa dos efeitos adversos desses tratamentos nas condições cardiovasculares.</span> Leonardo da Costa Pereira, Laryssa Dias de Oliveira, Milena Conrado Santaroni, Rodrigo de Oliveira Vinas, Beatriz Ferreira de Carvalho Patrício Copyright (c) 2021 Saúde.Com-Ciência ISSN: 2594-5890 https://revistascientificas.ifrj.edu.br/index.php/saudeeconsciencia/article/view/1861 Tue, 07 Dec 2021 00:00:00 +0000 A VOZ QUE CALA NEM SEMPRE CONSENTE: PERCEPÇÕES SOBRE VULNERABILIDADE DE GÊNERO COLETADAS PELO NUGED-SOMOS https://revistascientificas.ifrj.edu.br/index.php/saudeeconsciencia/article/view/1864 <p>Este trabalho teve como prerrogativa o levantamento de dados por meio de um questionário construído no <em>Google forms</em> para a compreensão da percepção sobre vulnerabilidade e violência de gênero perpetrada contra mulheres e LGBTQI+ no IFRJ-CReal. Os questionários foram enviados pela internet, o que nos remeteu pequena responsividade. Os alunos apontaram que, mesmo em pequena medida, foram oprimidos ou silenciados pela sua forma de ser mulher ou LGBTQI+. Pequena parcela dos servidores também sofreu algum tipo de constrangimento, mas não relatam silenciamento. Esse tipo de violência velada é fruto de uma cultura ultrapassada que considera as mulheres como inferiores e os LGBTQI+ como doentes, pensamento que ainda persiste, mesmo após o avanço de movimentos sociais em garantir direitos a esses sujeitos. Sendo assim, esse trabalho tenta entender como pensa uma parcela da comunidade acadêmica do IFRJ-CReal sobre o tema e será importante para decidir a tomada de ação por parte dos membros do NUGED-SOMOS para sensibilizar a todos no sentido de tornar este ambiente acolhedor para a diversidade.</p><p><strong>PALAVRAS-CHAVE: </strong>Diversidade de gênero, Gênero e educação, Gênero e Saúde.</p> Lêda Glicério Glicério Mendonça, Monique Evelyn Leite Fernandes, Pablo Vinícius de Souza Ribeiro, Pedro da Conceição Pascoal Copyright (c) 2021 Saúde.Com-Ciência ISSN: 2594-5890 https://revistascientificas.ifrj.edu.br/index.php/saudeeconsciencia/article/view/1864 Tue, 07 Dec 2021 00:00:00 +0000 AS DIVERGÊNCIAS DO TELETRABALHO: O RETRATO DO BRASIL CONTEMPORÂNEO https://revistascientificas.ifrj.edu.br/index.php/saudeeconsciencia/article/view/1795 <p>Introdução: a globalização facilitou o desenvolvimento de redes com o intuito de facilitar relações e resultou em novas formas de adaptação do cotidiano da sociedade, de modo que influenciou em diversas estruturas sociais e, no setor do trabalho, não foi diferente. Nos dias atuais, convivemos com a pandemia da covid-19 e isso fez o cenário se intensificar em virtude de não ser possível compartilhar o mesmo ambiente de trabalho. Objetivo geral: investigar as atuais relações do trabalho no contexto do teletrabalho atrelado à reforma trabalhista e aos tempos de covid-19. Metodologia: trata-se de uma revisão integrativa com abordagem qualitativa exploratória feita com base em consultas na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) com os descritores: teletrabalho, teletrabalhador e reforma trabalhista. O início das buscas aconteceu no dia 16 de outubro de 2020 e o final foi dia 1 de fevereiro de 2021. Resultados e discussão: foram selecionados, a partir da leitura completa, 11 artigos retirados da base de dados LILACS. A partir destes, foi feita uma discussão com o propósito de investigar os efeitos da reforma trabalhista e os impactos na condição de saúde dos trabalhadores, com ênfase no teletrabalho também se discorreu acerca dessa modalidade de trabalho em tempos de pandemia pela doença causada por covid-19. Considerações finais: o artigo dá luz a nossa compreensão sobre a reforma trabalhista e seu efeito sobre a saúde da população trabalhadora dando ênfase no teletrabalho. Busca compreender essa modalidade que vem se ampliando durante a pandemia, a partir de uma visão analítica sobre as transformações das relações de trabalho e trabalhador, capital e ser social.</p><p> </p><p><strong>Palavras-Chave:</strong> Teletrabalho; Teletrabalhador; Reforma trabalhista; Covid-19.</p> Edilaine Camarinha de Freitas da Silva, Letícia Lina Capichoni Conceição, Lícia Helena de Oliveira Medeiros Copyright (c) 2021 Saúde.Com-Ciência ISSN: 2594-5890 https://revistascientificas.ifrj.edu.br/index.php/saudeeconsciencia/article/view/1795 Tue, 07 Dec 2021 00:00:00 +0000 EXTENSÃO, ENSINO E PESQUISA EM SAÚDE EM TEMPOS DE COVID-19 https://revistascientificas.ifrj.edu.br/index.php/saudeeconsciencia/article/view/2010 <p>Prezados leitores, é com prazer que estamos, depois de muito trabalho, disponibilizando o volume anual da revista Saúde.com-Ciência, publicação destinada a divulgar o trabalho realizado pela comunidade acadêmica do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro, <em>Campus</em> Realengo (IFRJ-CReal). O volume atual contou com o especial trabalho de co-edição das professoras Ana Carolina de Souza Basso<a title="" href="#_ftn1">[1]</a>, Camila Alves Bandeira Falcão<a title="" href="#_ftn2">[2]</a> e Débora Leandro Rama Gomes<a title="" href="#_ftn3">[3]</a>.</p><div><br clear="all" /><hr align="left" size="1" width="33%" /><div><p><a title="" href="#_ftnref1">[1]</a> Docente do Curso de Terapia Ocupacional do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFRJ)- Campus Realengo. Terapeuta Ocupacional graduada pela Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas. Doutoranda em Terapia Ocupacional do Programa de Pós-Graduação em Terapia Ocupacional da UFSCar. Mestre em Enfermagem Psiquiátrica pela Universidade de São Paulo. Especialista profissional em terapia ocupacional em contextos sociais. Atua e pesquisa as áreas de Terapia Ocupacional Social, Políticas Sociais, Direitos Humanos e Terapia Ocupacional no Sistema Único de Assistência Social. Integrante do Núcleo Docente Estruturante (NDE) do Curso de Terapia Ocupacional do Instituto Federal do Rio de Janeiro. Coordenadora de Extensão do Campus Realengo - IFRJ. Integrante do grupo de pesquisa "Terapia Ocupacional: da teoria à prática" do Instituto Federal do Rio de Janeiro.</p></div><div><p><a title="" href="#_ftnref2">[2]</a> Graduada em Farmácia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2004), com mestrado obtido em Ciências Biológicas (Biofísica) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2005) e Doutora em Ciências Biológicas (Biofísica) pelo mesmo instituto (2010). Atua como professora efetiva do Instituto Federal de Ensino, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro- IFRJ.</p></div><div><p><a title="" href="#_ftnref3">[3]</a> Possui Graduação em Ciências Biológicas (Licenciatura UERJ/2005 e Bacharelado - UERJ/2009), Especialização em Química Ambiental (UERJ/2007), Mestrado (UERJ/2007) e Doutorado (UERJ/2012) em Microbiologia Médica Humana. Desde 2009, é professora de Microbiologia (Geral, Médica e Clínica) do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ) / Campus Realengo, onde também desenvolve projetos de pesquisa e extensão. Atuou como Coordenadora de Pesquisa e Inovação (COPI) do IFRJ / Campus Realengo de 2011 a 2013. Além disso, realizou Pós-Doutorado no Institut National de la Recherche Agronomique (INRA, França) na área de Microbiologia Aplicada (2013/2014 - CAPES COFECUB).</p></div></div> Lêda Glicério Glicério Mendonça Copyright (c) 2021 Saúde.Com-Ciência ISSN: 2594-5890 https://revistascientificas.ifrj.edu.br/index.php/saudeeconsciencia/article/view/2010 Tue, 07 Dec 2021 00:00:00 +0000 REPERCUSSÕES DA SAÚDE MENTAL NO MEIO ACADÊMICO: CONSIDERAÇÕES A RESPEITO DA PANDEMIA DE COVID- 19. https://revistascientificas.ifrj.edu.br/index.php/saudeeconsciencia/article/view/1794 Entrevista realizada com Ana Maria Quintela Maia e Roberta Pereira Furtado da Rosa, docentes do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro - IFRJ, no modelo de Live do Instagram®, no dia 28 de Setembro de 2020. O enfoque dessa entrevista foi abordar, aproveitando-se da temática do Setembro Amarelo, as questões de saúde mental que atravessam os jovens das instituições de ensino superior. As professoras conversaram sobre as mudanças que ocorrem nessa fase, sobre a promoção da saúde mental para esse público e a importância de romper com a lógica competitiva da graduação. Houve também um enfoque para a atual situação de distanciamento social vivida durante esse período de pandemia. Pamela Oliveiros de Medeiros, Amanda Côrtes Alberto, Ana Maria Maia Quintela, Giulia Santos Antunes, Maria Gabriela de Oliveira Rodrigues, Yoná Magalhães de Paiva Copyright (c) 2021 Saúde.Com-Ciência ISSN: 2594-5890 https://revistascientificas.ifrj.edu.br/index.php/saudeeconsciencia/article/view/1794 Tue, 07 Dec 2021 00:00:00 +0000 UMA ESCREVIVÊNCIA SOBRE MATERNIDADE, AUTOCONHECIMENTO, SAÚDE E SOCIEDADE https://revistascientificas.ifrj.edu.br/index.php/saudeeconsciencia/article/view/1667 <p>Este é um artigo de reflexão sob a forma de escrevivência inspirado em Olhos D’água de Conceição Evaristo. Aborda o processo através do qual as barreiras femininas são desveladas na maternidade. As afetações e reações, decorrentes do conflito no corpo e na mente frente aos limites enfrentados, e os desdobramentos desse processo único são explorados. Essa escrita-vida parte da figura de uma estudante e pesquisadora que teve uma educação formal tecnicista e acrítica e sempre pautou sua vida por valores meritocráticos e que como mãe se depara com as contradições entre discurso e realidade e se vê frente a frente com a opressão que até o momento não tinha percebido. O cuidado e o comum são categorias desvalorizadas na prática social contemporânea, embora sejam indispensáveis à saúde humana. A partir dessa escrevivência, o artigo resgata a necessidade de retomada dessas categorias.</p> Adriana Ribeiro de Macedo Copyright (c) 2021 Saúde.Com-Ciência ISSN: 2594-5890 https://revistascientificas.ifrj.edu.br/index.php/saudeeconsciencia/article/view/1667 Tue, 07 Dec 2021 00:00:00 +0000 SER PRETA(O) E TER COVID 19: REFLEXÕES SOBRE RACISMO E INIQUIDADES EM SAÚDE https://revistascientificas.ifrj.edu.br/index.php/saudeeconsciencia/article/view/1793 <p>O presente artigo busca refletir sobre a experiência da população negra durante a pandemia de COVID-19 a partir das características da primeira vítima fatal do coronavírus no Estado do Rio de Janeiro, uma mulher que trabalhava como empregada doméstica, categoria majoritariamente ocupada por mulheres negras. Evidencia as desigualdades advindas do racismo estrutural tipicamente brasileiro que se traduz na naturalização das profundas iniquidades em saúde, injustiças sociais e raciais, a partir do mito da democracia racial, apontando para as suas repercussões nas escolhas políticas, na economia, nos territórios, e em especial, no campo da saúde. Ressalta nosso passado colonial e o quanto este estruturou a sociedade brasileira, os comportamentos e a forma como nos relacionamos, buscando compreender este fato à luz da interseccionalidade que dá visibilidade às diferenças/proximidades intragrupos, em especial no que tange às questões relacionadas à raça, classe e gênero. Assinala a importância da coleta do quesito raça-cor para análise de dados em saúde, tal como preconiza a legislação e o protagonismo do Movimento Negro na garantia de direitos dos que vivem à margem da sociedade (pobres, pretos, favelados). Diante do exposto, adverte sobre a necessidade de se compreender a organização geográfica social do Brasil e as disparidades daí advindas, fator de suma importância para a identificação das desigualdades sociais que se evidenciam com maior expressividade em tempos de crise como a pandemia Covid-19.</p> Ana Clara Felix Xavier, Mayara Stephanie da Conceição Estevam, Beatriz Braga Muniz Ferreira, Danielle de Mello Florentino, Maria Fernanda Barbosa, Ana CLAUDIA BARBOSA Copyright (c) 2021 Saúde.Com-Ciência ISSN: 2594-5890 https://revistascientificas.ifrj.edu.br/index.php/saudeeconsciencia/article/view/1793 Tue, 07 Dec 2021 00:00:00 +0000 AVALIAÇÃO DO IMPACTO DA PANDEMIA DE COVID-19 NA FARMACOTERAPIA DE PACIENTES DE SAÚDE MENTAL https://revistascientificas.ifrj.edu.br/index.php/saudeeconsciencia/article/view/1857 <p>Em dezembro de 2019, na cidade de Wuhan na China, surgiu um surto de pneumonia de causa desconhecida, identificada posteriormente pelo patógeno SARS-CoV-2, novo tipo de coronavírus capaz de provocar quadros graves de doenças respiratórias (Covid-19). A pandemia impõe muitos desafios à prática clínica. Com o isolamento social, os atendimentos em saúde tiveram mudanças, desde consultas médicas, exames laboratoriais, tratamentos hospitalares e terapêuticos e dispensação de medicamentos em farmácias e postos de saúde, exigindo adaptação nos protocolos de assistência. Diante do cenário de transformações e incertezas na área da saúde, vislumbramos com esse trabalho contribuir com informações científicas relevantes acerca da farmacoterapia e apontar novas estratégias de atenção farmacêutica que cooperem para a redução do avanço da pandemia e a vulnerabilidade observada em pacientes com transtornos mentais. Para a realização desse estudo, de natureza descritiva e abordagem qualitativa, foram considerados os medicamentos comumente prescritos na farmacoterapia dos transtornos mentais e suas possíveis interações com os medicamentos utilizados nos sintomas da Covid-19 e/ou com bebidas alcóolicas. A RDC n° 357/20, que altera a Portaria n° 344/98, também foi analisada neste estudo. Ela aumenta a quantidade de psicofármacos dispensados, podendo aumentar a possibilidade de intoxicações. Diante das inúmeras interações medicamentosas relatadas que podem ocorrer devido ao uso de psicofármacos associados com os medicamentos usados para tratar os sintomas da Covid-19, observa-se uma maior necessidade de cuidado mais efetivo aos portadores de transtornos mentais quando infectados pela Covid-19. A atenção farmacêutica exerce papel importante no cuidado desses pacientes devido ao aumento da exposição ao risco de complicações terapêuticas. É dever do profissional farmacêutico avaliar a prescrição com psicofármacos e, se preciso, intervir e apontar ao paciente e/ou a equipe de saúde as possíveis interações e os riscos com o uso indiscriminado de medicamentos para o tratamento da Covid-19.</p> Vanessa Regina dos Santos Cabral, Diego da Costa Moreira Barbosa, Camila Campos Valério, Evelin Santos Silva, Mariana Martins Pinheiro Copyright (c) 2021 Saúde.Com-Ciência ISSN: 2594-5890 https://revistascientificas.ifrj.edu.br/index.php/saudeeconsciencia/article/view/1857 Tue, 07 Dec 2021 00:00:00 +0000 TRABALHO REMOTO E SOBRECARGA FEMININA: RELATOS DE SERVIDORAS PÚBLICAS FEDERAIS DO IFRJ - CAMPUS REALENGO https://revistascientificas.ifrj.edu.br/index.php/saudeeconsciencia/article/view/1778 <p dir="ltr"><span>O presente estudo buscou analisar as percepções das servidoras do IFRJ, campus Realengo, acerca do trabalho remoto e de que modo esta forma de trabalho repercute no cotidiano de vida dessas mulheres. Buscou-se ainda, identificar possíveis relatos relacionados à sobrecarga por parte das servidoras públicas federais do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ) - Campus Realengo, que estivessem em regime de trabalho remoto durante o isolamento social causado pela pandemia de COVID-19. Visamos ainda, identificar as preferências de uso do tempo livre por essas mulheres. Esta pesquisa é importante pois demonstra como o teletrabalho pode intensificar as desigualdades entre homens e mulheres através do reforço de estereótipos e papéis definidos socialmente, confirmando o que muitas investigações já vêm apontando nessa área. É possível ainda, através dos resultados encontrados, propor estratégias de aperfeiçoamento a este modelo de trabalho, que considerem o universo familiar e estimulem, para além de processos reflexivos uma alteração deste cenário reforçando a desconstrução desses papéis e a responsabilização coletiva e igualitária dos afazeres domésticos e cuidados com crianças, idosos e demais dependentes. Almeja-se assim que estes resultados promovam uma maior compreensão sobre este universo, capacitando-nos a alterar os quadros de sobrecarga instalados e, além disso, que seja promotor de mudança de valores e postura a fim de restaurar a saúde física e mental das mulheres. </span></p><div><span><br /></span></div> Sandra Cristina Alves de Melo Machado, Rachel de Goes Bruno Oliveira Copyright (c) 2021 Saúde.Com-Ciência ISSN: 2594-5890 https://revistascientificas.ifrj.edu.br/index.php/saudeeconsciencia/article/view/1778 Tue, 07 Dec 2021 00:00:00 +0000 ENCONTROS ONLINE SOBRE SEXUALIDADE E SAÚDE EM TEMPOS DE PANDEMIA DO COVID-19 COM MULHERES QUE REALIZARAM O PROCEDIMENTO DE MASTECTOMIA https://revistascientificas.ifrj.edu.br/index.php/saudeeconsciencia/article/view/1784 A partir da pandemia de COVID-19, deflagrada no ano de 2020, foram desenvolvidas medidas para a redução da transmissão do vírus que impactaram em mudanças a nível mundial. Para restabelecer algumas atividades, a <em>internet</em> serviu como uma estratégia. Com essa nova conformação, muitas práticas de saúde adquiriram formato virtual para dar continuidade ao suporte e ações educativas. Mediante isso, o Programa de Educação Tutorial Conexões de Saberes em Sexualidade e Educação Sexual (PET Sexualidade) desenvolveu atividades remotas com mulheres que passaram pelo procedimento de mastectomia e que estiveram anteriormente em atividade de grupo presencial com a equipe no ano de 2019. Busca-se neste trabalho relatar a experiência de implementação de atividades desenvolvidas em modalidade de encontros virtuais durante o distanciamento social causado pela pandemia do COVID-19, compreendendo-as como um dispositivo alternativo de educação em saúde. Um grupo <em>online </em>foi ofertado pelo PET Sexualidade durante os meses de julho a dezembro do ano de 2020 junto ao público considerado. Ocorreram dez encontros e dentre os temas abordados, destacaram-se alterações na rotina devido ao distanciamento social, atividades realizadas neste período, informações sobre COVID-19, autocuidado, bem-estar, revisitação e valorização da história pessoal das participantes. Participaram seis mulheres com idade média de 60 anos, sendo observadas oscilações em suas frequências. Dentre os principais resultados, foi possível observar a importância do fomento a reflexões acerca da sexualidade e sua relação com diferentes temas relacionados à saúde, autoestima, bem-estar, religião, importância do distanciamento social, adequação de novas atividades de lazer no ambiente doméstico, além do aprendizado mútuo ao longo dos encontros através da construção do conhecimento. A atividade relatada estimula um espaço de educação em saúde, além de contribuir para o processo formativo das discentes envolvidas e para o desenvolvimento de estratégias metodológicas de intervenção em sexualidade e saúde. Beatriz Pereira da Silva Lima, Susana Engelhard Nogueira, Andresa Aguiar dos Santos, Paloma Ruivo Sant'Ana, Thalyne de Sá da Silva Copyright (c) 2021 Saúde.Com-Ciência ISSN: 2594-5890 https://revistascientificas.ifrj.edu.br/index.php/saudeeconsciencia/article/view/1784 Tue, 07 Dec 2021 00:00:00 +0000 A RESSIGNIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES DO SUBPROJETO “VIGILÂNCIA DO DESENVOLVIMENTO DE LACTENTES E PRÉ-ESCOLARES” DO PET-SAÚDE/INTERPROFISSIONALIDADE NO CONTEXTO DE PANDEMIA DA COVID-19: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA https://revistascientificas.ifrj.edu.br/index.php/saudeeconsciencia/article/view/1790 <p>Diante da pandemia da COVID-19, a sociedade precisou modificar seu modo de vida, para controlar o avanço da doença, através do distanciamento social. Com isso, o trabalho no meio acadêmico, incluindo projetos que entrelaçam pesquisa, ensino e comunidade, tiveram que se adaptar à nova realidade. Sendo assim, o artigo objetiva apresentar a experiência da equipe do PET-Saúde/Interprofissionalidade “Vigilância do desenvolvimento de lactentes e pré-escolares” durante o período de distanciamento social, destacando as barreiras e estratégias adotadas. Trata-se, portanto, de um relato de experiência, realizado por docentes e discentes integrantes do projeto. Dentre as estratégias adotadas estão: realização de reuniões de equipe, de tutoria e entre os subprojetos do PET-Saúde/Interprofissionalidade do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro com a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro via <em>web</em>; criação de um perfil no <em>Instagram</em>® para o projeto; construção de um grupo no <em>WhatsApp®</em> com usuários; e participação da equipe em <em>webinars</em>, <em>webconferências</em> e<em> lives</em> sobre interprofissionalidade, situação pandêmica e assuntos relacionados ao desenvolvimento infantil. Ao analisarmos todas as estratégias, foi possível identificar três barreiras principais: (1) a instabilidade da conexão da internet dos membros do grupo, em especial dos discentes; (2) a fragilidade do vínculo com os usuários; e (3) a dificuldade em aprimorar a competência colaborativa de atenção centrada no usuário, diante do trabalho remoto. Além disso, percebeu-se o quanto o comprometimento e automotivação dos membros da equipe foram e continuam sendo necessários para a manutenção das atividades no sentido do alcance dos objetivos do projeto.</p><p><strong>Palavras-chave: </strong>SARS-CoV-2; COVID-19; distanciamento social; PET-Saúde/Interprofissionalidade; ressignificação.</p> Klysna Imbroinisio de Souza, Isabella Fróes Capela, Carla Nicolly da Silva Passos, Carla Soares de Lima Prieto, Carolinne Linhares Pinheiro Copyright (c) 2021 Saúde.Com-Ciência ISSN: 2594-5890 https://revistascientificas.ifrj.edu.br/index.php/saudeeconsciencia/article/view/1790 Tue, 07 Dec 2021 00:00:00 +0000 TRABALHANDO OS ASPECTOS DA SEXUALIDADE COM UM GRUPO ON-LINE DE IDOSOS DO RIO DE JANEIRO: RELATO DE EXPERIÊNCIA https://revistascientificas.ifrj.edu.br/index.php/saudeeconsciencia/article/view/1797 <p dir="ltr"><span>Introdução</span><span>:</span><span>Em face do Boletim Epidemiológico n°15 do Ministério da Saúde e Portaria n° 343 do Ministério da Educação requererem o distanciamento social e a paralisação das aulas presenciais em instituições educacionais devido à pandemia causada pelo Sars-Cov-2, desde março de 2020 o Programa de Educação Tutorial (PET) readaptou suas ações para atividades remotas, e para tanto optou pela formulação de um grupo on-line com idosos que já integravam um grupo de suporte presencial coordenado pela equipe no ano de 2019. </span><span>Objetivos</span><span>: Sensível a esta nova conjuntura, busca-se através de um relato de experiência, apresentar estratégias de restabelecimento de vínculos e contato com esse público-alvo, descrever as ações e apresentar os resultados decorrentes das mesmas.</span><span> Metodologia:</span><span> Foram planejados 7 encontros, cujos temas selecionados para abordagem foram: adoção e estratégia de enfrentamento da pandemia de Covid-19; mudanças na rotina em decorrência da pandemia; novos hábitos; educação em saúde e desejos para o próximo ano. Estes encontros aconteceram no segundo semestre de 2020, através da plataforma </span><span>Google Meet</span><span>. Os critérios de inclusão dos participantes foram: ter a idade mínima de 60 anos, serem habitantes do Estado do Rio de Janeiro e ter desejo de participar da iniciativa. O enquadre do grupo teve característica on-line, aberto, com frequência quinzenal e duração de uma hora. </span><span>Resultados e discussão:</span><span> Os encontros tiveram a participação de, em média, 3 idosos com idade média de 67,6 anos (dp=5.71). Observou-se ao longo dos encontros que os mesmos apresentaram mudanças significativas em suas rotinas e precisaram se adaptar ao período pandêmico. </span><span>Conclusão</span><span>: Essa iniciativa contribuiu para o fortalecimento das redes de apoio dos idosos, além de possibilitar novas medidas de enfrentamento aos sentimentos causados pelo isolamento social. Ademais, proporcionou o desenvolvimento de habilidades discentes em seu percurso formativo ao oferecer escuta qualificada, sensibilidade e adaptação às necessidades dos participantes.</span></p><div><span><br /></span></div> Dandara Júnia Menezes Rainha, Thatyane Moraes Costa, Raphaela Rodrigues Klotz, Susana Engelhard Nogueira Copyright (c) 2021 Saúde.Com-Ciência ISSN: 2594-5890 https://revistascientificas.ifrj.edu.br/index.php/saudeeconsciencia/article/view/1797 Tue, 07 Dec 2021 00:00:00 +0000 PROJETO MULTIPLICAR PARA COMBATER: A FORMAÇÃO DE MULTIPLICADORES PARA A MITIGAÇÃO DA COVID-19 https://revistascientificas.ifrj.edu.br/index.php/saudeeconsciencia/article/view/1832 <span id="docs-internal-guid-0d53f653-7fff-0060-8219-178f4d3227f3"><span>Este trabalho objetiva descrever a experiência da formação de multiplicadores para o desenvolvimento de ações para a mitigação da COVID-19 a partir de uma parceria entre o IFRJ campus Realengo e Duque de Caxias. Com a curva crescente do número de casos de COVID-19, os professores de Duque de Caxias organizaram uma campanha para doação de máscaras aos moradores da área adjacente ao campus. A partir dessa ação, viu-se a possibilidade de adaptar o projeto “Abuso infantojuvenil: multiplicar para combater” transformando-o no projeto “Multiplicar para combater: a formação de multiplicadores para a mitigação da COVID-19”. Todas as ações se deram por meio virtual e foram formados 12 multiplicadores e distribuídas aproximadamente 5 mil máscaras. Além de prevenir a COVID-19, foi possível instrumentalizar pessoas para construção local de soluções compartilhadas. Ademais, o projeto possibilitou um processo de aprendizado intersetorial, interprofissional e colaborativo que foi corroborado pelos estudantes extensionistas.</span></span> Fátima Cristina Alves de Araujo, Graciele Maria dos Santos, Hugo Alexandre Rodrigues dos Santos, Rita de Cássia de Brito Copyright (c) 2021 Saúde.Com-Ciência ISSN: 2594-5890 https://revistascientificas.ifrj.edu.br/index.php/saudeeconsciencia/article/view/1832 Tue, 07 Dec 2021 00:00:00 +0000 TESSITURA DE UMA REDE DE ARTE, CULTURA E SAÚDE NO TERRITÓRIO DA PEQUENA ÁFRICA - REINVENÇÕES FRENTE À PANDEMIA DA COVID 19 https://revistascientificas.ifrj.edu.br/index.php/saudeeconsciencia/article/view/1848 <p>O Projeto de extensão e pesquisa Outros Comuns realiza uma tessitura de rede de arte, cultura e saúde a partir da construção de parcerias com dispositivos de saúde, assistência social e coletivos de arte independentes em ações que favorecem a participação sociocultural de grupos no território da Pequena África, priorizando seu protagonismo como produtores de cultura. No contexto da pandemia covid-19, suas ações foram reorientadas para atividades em modo remoto que combinaram o acionamento da rede de apoio a grupos em vulnerabilidade social do território no enfrentamento aos efeitos da pandemia, o fornecimento de insumos, a construção de campanhas de financiamento às ações comunitárias e a veiculação nas redes sociais dessas ações para um público amplo. No que tange os objetivos específicos do projeto, suas ações se voltaram para o desenvolvimento da educação patrimonial em relação às referências culturais do território através da metodologia do inventário participativo. As ações têm acontecido em modo remoto com parceiros e moradores com objetivo de construir produtos audiovisuais sobre essas referências que possam ser de acesso de todos. As ações do projeto têm ampliado a rede de parceiros e aquecido movimentos de solidariedade entre os mesmos. Com o inventário participativo, o projeto tem desenvolvido o protagonismo de lideranças comunitárias no reconhecimento, apropriação e difusão das referências culturais do território, em especial seus personagens-moradores. A partir da pesquisa em conjunto com essas lideranças e a parceria com dois centros de cultura da região, tem contribuído para projetos de letramento de crianças através do compartilhamento dessas referências e da sensibilização para a história dos personagens -moradores.</p> Roberta Pereira Furtado da Rosa, Renata Caruso Mecca, Flávia Andreia das Chagas Barros, Mayra Brandão Bandeira, Valeska Maria de Souza Malhano Copyright (c) 2021 Saúde.Com-Ciência ISSN: 2594-5890 https://revistascientificas.ifrj.edu.br/index.php/saudeeconsciencia/article/view/1848 Tue, 07 Dec 2021 00:00:00 +0000 I WEBINAR INTERLIGAS DE SAÚDE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA https://revistascientificas.ifrj.edu.br/index.php/saudeeconsciencia/article/view/1862 <p>As ligas acadêmicas (LA) têm como objetivo a divulgação e a popularização da ciência. Também buscam promover aos discentes participantes maior inserção teórico-prática, atuando como um importante diferencial curricular. A Liga Acadêmica de Microbiologia e Imunologia (LAMIM) do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ) - <em>Campus</em> Realengo surgiu a partir do desejo de seus membros fundadores em ter mais contato com estas áreas de conhecimento. A LAMIM teve suas atividades paralisadas no formato presencial em decorrência da pandemia de COVID-19, declarada pela Organização Mundial da Saúde em 11 de março de 2020. Desde então, a liga passou por um processo de adaptação das suas atividades para o meio digital, por meio da produção de conteúdo na forma virtual. Infelizmente, muitas notícias falsas (do inglês, <em>fake news</em>) sobre o novo coronavírus têm sido amplamente difundidas pelas redes sociais, causando ainda mais insegurança e incerteza à população. Nesse sentido, o presente trabalho teve como objetivo realizar o relato de experiência sobre a organização do evento virtual “I <em>Webinar</em> Interligas de Saúde”. Este evento buscou promover a divulgação de informações científicas confiáveis ao público e abordar a pluralidade dos efeitos da pandemia de SARS-CoV-2 na população brasileira. O evento foi realizado nos dias 23, 24 e 25 de junho de 2020 e contou com a presença de seis palestrantes. Outras cinco LA, tanto internas como externas ao IFRJ, colaboraram para a produção do mesmo. Ao todo, foram contabilizadas 168 inscrições. Foi possível contemplar pessoas de todas as regiões do Brasil, assim como de outros países, como Argentina e Portugal. Também foram sorteados diversos prêmios aos participantes, os quais foram doados por empresas que apoiaram o evento. Por fim, esperamos que ações como essa sejam cada vez mais frequentes e que busquem alcançar o maior número de pessoas em todo o Brasil de forma ampla, gratuita, virtual e democrática.</p><p> </p><p><strong>PALAVRAS-CHAVE: </strong>liga acadêmica; saúde; pandemia; COVID-19; <em>fake news</em><em>.</em></p> João Vitor Vicente da Silva, Daniel Fernandes Messor, Daniela Ciannella Amaro, Débora Lopes Emerich Pereira, Débora Leandro Rama Gomes Copyright (c) 2021 Saúde.Com-Ciência ISSN: 2594-5890 https://revistascientificas.ifrj.edu.br/index.php/saudeeconsciencia/article/view/1862 Tue, 07 Dec 2021 00:00:00 +0000 ATUAÇÃO DA LIGA ACADÊMICA DE SAÚDE COLETIVA NA LUTA ANTIRRACISTA DURANTE A COVID-19: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA https://revistascientificas.ifrj.edu.br/index.php/saudeeconsciencia/article/view/1845 <p>O objetivo deste trabalho é apresentar um relato de experiência da Liga Acadêmica de Saúde Coletiva (LASC), do IFRJ <em>campus</em> Realengo, durante a pandemia de COVID-19 em 2020. Tal relato promove uma reflexão sobre o impacto do racismo na saúde. Nesse panorama, a LASC se readaptou ao cenário atípico e buscou caminhos através do ambiente virtual para manter suas atividades ativas. Em vista disso, ao final do mês de maio com o assassinato do norte americano George Floyd, nos EUA, as discussões sobre racismo e direitos se acenderam por todo mundo. A Liga, inquieta com todo este movimento e insatisfeita com a postura adotada pelo governo brasileiro frente à pandemia, dedicou o mês de junho à Luta Antirracista, logo foi realizada a sistematização dos assuntos abordados nas cinco <em>lives</em>, promovidas através do <em>Instagram </em>da LASC, as quais tiveram como temas centrais: o racismo na população negra e indígena e seus impactos nas questões relacionadas à saúde nesse período pandêmico, em paralelo com ideologias autoritárias. Trata-se de um estudo qualitativo no qual as informações trazidas pelas entrevistadas e entrevistado (sejam empíricas ou teóricas) foram confrontadas entre si, com a realidade identificada na mídia e com a literatura. Foi exposto o processo histórico de instauração do racismo na sociedade brasileira e suas mazelas, que atinge majoritariamente os segmentos vulneráveis, seja pela desigualdade social e as formas de acesso aos serviços de saúde; o conceito de fascismo; a construção do SUS e sua relevância como agente responsável por assegurar o direito à saúde, mesmo em tempos de pandemia. Sendo assim, por intermédio das <em>lives</em>, a LASC verbaliza a importância da discussão dessas questões, temas ainda ocultos na sociedade brasileira, além de contribuir na formação acadêmica dos membros da liga e proporcionar outras trocas de experiências.</p> Juliana Mamani Mamani, Maria Eduarda Vilete Felix, Beatriz Ramalho dos Santos Pugliesi Portella, Mauren Lopes de Carvalho Copyright (c) 2021 Saúde.Com-Ciência ISSN: 2594-5890 https://revistascientificas.ifrj.edu.br/index.php/saudeeconsciencia/article/view/1845 Tue, 07 Dec 2021 00:00:00 +0000 USO DE FERRAMENTAS DIGITAIS COMO FACILITADORAS DO TRABALHO INTERPROFISSIONAL E CUIDADO À TABAGISTAS DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19 https://revistascientificas.ifrj.edu.br/index.php/saudeeconsciencia/article/view/1856 <p>Este artigo tem por objetivo relatar a experiência do uso de tecnologias digitais como facilitadoras do trabalho interprofissional no grupo tutorial "O cuidado à pessoa tabagista na Atenção Básica: uma visão interprofissional" do PET-Saúde/Interprofissionalidade IFRJ e Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS-RJ). Diante do contexto da pandemia causada pelo novo Coronavírus a equipe teve que se reinventar, para que assim pudessem criar novas formas de dar continuidade ao trabalho interprofissional e a aprendizagem colaborativa. A internet e as ferramentas ofertadas por ela, foram de suma importância para que o trabalho continuasse de forma coesa e colaborativa mantendo a capacidade de alcance aos usuários, famílias e comunidade. Nas reuniões semanais, de forma virtual, foram vivenciadas as práticas colaborativas, para que assim fosse estimulado um trabalho em equipe mais resolutivo, que pudesse desenvolver produtos plurais e de qualidade. Foram encontradas diversas ferramentas, como o <em>Instagram</em> que foi maior diferencial em meio de comunicação e impacto da comunidade, onde temas como o novo Coronavírus e sua interface com o tabagismo, foram abordados. O grupo de <em>Whatsapp</em> foi melhor explorado, que possibilitou a comunicação com os usuários e o planejamento das reuniões semanais da própria equipe. Plataformas como o <em>Canva</em>,<em> YouTube</em>,<em> ZOOM</em>,<em> Google Meet </em>e o <em>Google Drive</em>, foram frequentemente utilizadas para o desenvolvimento, organização e comunicação do trabalho. Observamos que diante do cenário de pandemia nos adaptamos com otimismo e com isso conseguimos continuar com o programa de forma coesa com o objetivo de desenvolver as competências colaborativas através das tecnologias da informação e comunicação.<strong></strong></p> Andreza Veríssimo da Silva, Mariana Dias Alves, Luana Dos Santos Pifano, Ana Beatriz Marques Silva, Juliana Veiga Cavalcanti Copyright (c) 2021 Saúde.Com-Ciência ISSN: 2594-5890 https://revistascientificas.ifrj.edu.br/index.php/saudeeconsciencia/article/view/1856 Tue, 07 Dec 2021 00:00:00 +0000 AÇÕES INTERPROFISSIONAIS JUNTO À USUÁRIOS DIABÉTICOS E HIPERTENSOS DURANTE A PANDEMIA DO CORONAVÍRUS: UM RELATO DE CASO https://revistascientificas.ifrj.edu.br/index.php/saudeeconsciencia/article/view/1853 <p><strong> </strong>A diabetes Mellitus e a hipertensão são doenças crônicas e representam risco maior para desenvolver a forma grave de COVID-19. Com isso, medidas restritivas devem ser rigorosamente cumpridas durante a pandemia para evitar o adoecimento, no entanto, pela condição de cronicidade, os cuidados em saúde devem ser mantidos de forma contínua. Por isso, o estudo teve como objetivo apresentar um relato de caso sobre as ações interprofissionais adotadas para o acompanhamento remoto de usuários com diabetes e/ou hipertensão de uma clínica da família da zona oeste do Rio de Janeiro. O projeto utilizou a WhatsApp<sup>Ⓡ</sup> e as chamadas de vídeo para realizar as orientações sobre os cuidados em saúde. As orientações interprofissionais eram direcionadas para o conhecimento das patologias, gerenciamento medicamentoso, alimentação, atividade física, tabagismo, saúde mental, <em>fake news</em>, lazer e cuidado com os pés. Ocorreram obstáculos para a realização das orientações decorrentes da própria tecnologia, das habilidades digitais, da organização entre os integrantes do projeto ou por questões relacionadas à saúde. As intervenções elaboradas de forma interprofissional possibilitaram a implementação de ações mais resolutivas e centradas nas demandas e necessidades dos usuários. As tecnologias de informação e comunicação, em tempos pandêmicos, se mostraram eficazes para manutenção do vínculo com os usuários, para possibilitar as trocas de experiências e para dar continuidade ao monitoramento dos cuidados em saúde de indivíduos diabéticos e/ou hipertensos.<strong></strong></p> Kamila Miranda da Silva, Mira Wengert, Beatriz de Oliveira Barbosa Silveira, Mateus Silva Carvalho, Camila de Andrade Tintel, Lilian Dias Bernardo Copyright (c) 2021 Saúde.Com-Ciência ISSN: 2594-5890 https://revistascientificas.ifrj.edu.br/index.php/saudeeconsciencia/article/view/1853 Tue, 07 Dec 2021 00:00:00 +0000 USO DE FERRAMENTAS DIGITAIS COMO FACILITADORAS DO TRABALHO INTERPROFISSIONAL E CUIDADO À TABAGISTAS DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19 https://revistascientificas.ifrj.edu.br/index.php/saudeeconsciencia/article/view/1855 <p>Este artigo tem por objetivo relatar a experiência do uso de tecnologias digitais como facilitadoras do trabalho interprofissional no grupo tutorial "O cuidado à pessoa tabagista na Atenção Básica: uma visão interprofissional" do PET-Saúde/Interprofissionalidade IFRJ e Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS-RJ). Diante do contexto da pandemia causada pelo novo Coronavírus a equipe teve que se reinventar, para que assim pudessem criar novas formas de dar continuidade ao trabalho interprofissional e a aprendizagem colaborativa. A internet e as ferramentas ofertadas por ela, foram de suma importância para que o trabalho continuasse de forma coesa e colaborativa mantendo a capacidade de alcance aos usuários, famílias e comunidade. Nas reuniões semanais, de forma virtual, foram vivenciadas as práticas colaborativas, para que assim fosse estimulado um trabalho em equipe mais resolutivo, que pudesse desenvolver produtos plurais e de qualidade. Foram encontradas diversas ferramentas, como o <em>Instagram</em> que foi maior diferencial em meio de comunicação e impacto da comunidade, onde temas como o novo Coronavírus e sua interface com o tabagismo, foram abordados. O grupo de <em>Whatsapp</em> foi melhor explorado, que possibilitou a comunicação com os usuários e o planejamento das reuniões semanais da própria equipe. Plataformas como o <em>Canva</em>,<em> YouTube</em>,<em> ZOOM</em>,<em> Google Meet </em>e o <em>Google Drive</em>, foram frequentemente utilizadas para o desenvolvimento, organização e comunicação do trabalho. Observamos que diante do cenário de pandemia nos adaptamos com otimismo e com isso conseguimos continuar com o programa de forma coesa com o objetivo de desenvolver as competências colaborativas através das tecnologias da informação e comunicação.<strong></strong></p> Thayane Roza Bahia, Luana Gabrielli do Carmo Vieira, Karoline Silva Soares, Maíra dos Anjos Oliveira, Juliana Ribeiro Manhães da Silva Copyright (c) 2021 Saúde.Com-Ciência ISSN: 2594-5890 https://revistascientificas.ifrj.edu.br/index.php/saudeeconsciencia/article/view/1855 Tue, 07 Dec 2021 00:00:00 +0000