Revista Australírica
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pt-BRRevista Australírica2359-5175O Caso Grafitti
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O artigo que segue constitui uma análise sócioantropológica de um episódio de racismo deflagrado em uma partida de futebol válida pela Taça Libertadores da América (edição 2005) - principal torneio internacional da modalidade na América latina - entre os times São Paulo do Brasil e Quilmes da Argentina. Na ocasião, o jogador Grafite do time brasileiro supostamente sofreu ofensas racistas do jogador argentino Leandro Desábato, que acabara recebendo tratamento policial e jurídico de acordo com os preceitos da legislação brasileira referentes a racismo e injúria então vigentes.David Costa Aguiar
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2015-02-022015-02-0211CIDADES DESIGUAIS E COREOGRAFIAS DE RESISTÊNCIA: UM ENSAIO SOBRE AS CONSEQUÊNCIAS DA ESPETACULARIZAÇÃO URBANA E A RESISTÊNCIA MOVIMENTADA NAS RUAS
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O objetivo deste trabalho é reunir reflexões sobre os processos de espetacularização dos grandes centros urbanos brasileiros, bem como as consequências e resistências em torno destes processos. Analisamos os rolezinhos em resistência às transformações desses espaços e as ações culturais da Associação dos Profissionais e Amigos do Funk (Apafunk) pelo direito à cidade e às políticas culturais.Mariana Caetano
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2015-03-152015-03-1511A LITERATURA COMPARADA COMO INSTRUMENTAL PARA O CUMPRIMENTO DAS LEIS 10.639 E 11.645
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A consciência da diversidade cultural engloba o conhecimento das diferenças culturais que existem entre as pessoas e seus artefatos de informação e comunicação, como a linguagem, a escrita, as tradições, a forma como as sociedades estão organizadas, sua concepção de moral e de religião, e as suas políticas. Assim, não existe estudo sobre a diversidade que não seja feito sob a ótica do comparatismo. O objetivo deste estudo é abordar o método comparatista como um instrumental adequado aos estudos que propiciarão o cumprimento das leis 10.639 e 11.645, em especial no que diz respeito aos estudos literários.Shirley de Souza Gomes Carreira
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2015-03-152015-03-1511SAMBAS E CONGADAS: O NEGRO E A CONSTRUÇÃO DE UM ESPAÇO SOCIAL NO BRASIL
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Este texto tem como objetivo refletir acerca de duas manifestações ligadas a cultura dos negros no Brasil, o samba no período republicano e as congadas no período colonial, e o papel que as mesmas desempenharam no sentido de colaborar com a inserção dos negros nos espaços sociais do Brasil república e colônia. Argumento que com habilidade e capacidade de negociação os contingentes negros aproveitaram os interstícios e brechas possíveis do sistema social, para afirmarem suas práticas culturais e com isso construir um espaço social e simbólico para suas existências. Os conceitos de hegemonia em Gramsci e de negociação do historiador João José Reis – em contraposição às ideias que apenas focalizavam o confronto – foram de suma importância para esta reflexão.Ricardo Moreno de Melo
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2015-03-152015-03-1511JORNAL CIDADE DO RIO: RAÇA E EDUCAÇÃO NOS MOMENTOS FINAIS DA ESCRAVIDÃO NO BRASIL
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O presente artigo analisa o pensamento de André Rebouças - expoente engenheiro, professor , abolicionista - sobre a questão racial no final do século XIX brasileiro. Trava esta discussão a partir do casamento que realizou entre as teorias evolucionistas e o liberalismo, principalmente nos textos publicados no jornal Cidade do Rio.Andrea Santos PessanhaChaiene AndradeDaiane Magno
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2015-03-152015-03-1511A ESCALA DA POLÍTICA E AS RELAÇÕES NO ESPAÇO E TEMPO PARA OS QUILOMBOS DA BAHIA
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A constitucionalidade dos territórios quilombolas na Bahia, está vinculada ao processo fortalecido nas décadas de 80 e 90 do século passado, pelos movimentos negro e social no Brasil. Na pauta das reivindicações estiveram o reconhecimento pelo Estado da existência do racismo e a aplicação dos mecanismos de criminalização dos atos racistas, assim como, a estruturação de uma política de desenvolvimento social, econômico e político para a população negra no espaço do Estado Nacional. Nesse processo os movimentos afirmam que a base do desenvolvimento é o reconhecimento e a titulação dos territórios quilombolas conforme determina o Art. 68 dos Atos das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT) da Constituição de 1988, cabendo ao Estado efetivar com políticas, programas e projetos em primeira instânciaa regularização fundiária quilombola. Com isso, as escalas das relações serão verticalizadas para o acesso à políticas públicas para a terra entre outras, porque a centralidade da política para os quilombolas está na regularização fundiária, que continua tendo na União a concentração para a relação com os estados, municípios e Distrito Federal. Dessa maneira, a presente pesquisa tem como objeto de análise o processo em desenvolvimento na escala do Estado Nacional, por meio da Lei 10.639/2003 e o Decreto 4.887/2003 e o reflexo na escala do Estado da Bahia, no espaço e tempo, com políticas de desenvolvimento da educação em territórios quilombolas e a assimetria com o Decreto Estadual 11.850/2009 que instituí a Política Estadual das Comunidades Remanescentes Quilombolas. O estudo integra a pesquisa em desenvolvimento no Mestrado em Geografia do Programa de PósGraduação em Geografia da Universidade Federal da Bahia (UFBA).Diosmar M. Santana Filho
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2015-02-152015-02-1511LITERATURA AFRO-BRASILEIRA E SUPERAÇÃO DO RACISMO
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Tratar desse tema, literatura afro-brasileira e superação do racismo, além do desafio constitui tarefa que se manifesta agradável, um enunciado de muitas possibilidades com perspectivas de releituras e novos arranjos sobre o que já foi construído. Mas, também, é perturbadora, sufocante, tal a forma como os abismos construídos pela dinâmica do racismo parecem intransponíveis. Contudo, em quaisquer das duas situações há sempre a sensação de desafio e uma pulsão de insurgência em relação às muitas faces que a literatura assume no Brasil.Ele Semog
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2015-03-152015-03-1511UMA MAKA ANGOLANA: LEITURA DO CONTO “SHAKESPEARE ATACA DE NOVO”, DE JOÃO MELO
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Esta pesquisa do campo dos estudos literários empreende uma leitura do conto “Shakespeare ataca de novo”, do angolano João Melo, sob a luz do fenômeno da intertextualidade, no qual a narrativa se baseia explicitamente.Marcelo Pacheco Soares
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2015-03-152015-03-1511